Ibaneis Rocha lidera em mais duas pesquisas

Mais duas pesquisas mostram a liderança folgada de Ibaneis Rocha (MDB) que busca a reeleição. A TV Globo mostrou o levantamento feito pelo instituto Ipec que coloca o atual governador bem a frente de seus adversários com 38%, contra 9% do segundo colocado, o empresário Paulo Octávio (PSD) e 8% de Leila Barros (PDT). Por este cenário, Ibaneis Rocha estaria reeleito ainda em primeiro turno.

Da espontânea à estimulada

O levantamento é corroborado por pesquisa do Instituto Exata OP que a rádio Bandnews levou ao ar hoje (16). Com 1440 entrevistas feitas presencialmente, o governador Ibaneis aparece na frente em todos os cenários. Na consulta espontânea, quando não é apresentado qualquer nome, Ibaneis tem 28,1% dos votos, contra 2,6% de Paulo Octávio, 1,9% de Leandro Grass (PT-PV) e 1,3% de Leila Barros. Os demais têm menos de 1%.

Dispata

No primeiro cenário da pesquisa estimulada, Ibaneis Rocha é o primeiro colocado com 40,8% dos votos, contra 9,9% de Paulo Octávio. Na sequência, vêm: Leila Barros, com 7,3%, Izalci Lucas (PSDB) com 5,7%, Leandro Grass, com 4,9%, Rafael Parente com 3,6%. Professor Robson (PSTU) aparece com 2,2%, Keka Bagno (PSol) tem 1,3% e Lucas Sales (DC) tem 0,9.

Vitória no primeiro turno

Se a eleição fosse hoje Ibaneis Rocha estaria reeleito em primeiro turno com 53% dos votos. A região do DF em que Ibaneis tem a maior votação é o Recanto das Emas, onde alcança 69,2% dos votos, seguida de perto pelo Guará II, onde o governador consegue 68,4% dos votos.

Uma lavada no segundo turno

Num eventual segundo turno, o governador Ibaneis também ganha facilmente de todos os candidatos. Quando enfrenta o candidato do PT, o governador fica num patamar próximo ao conquistado no segundo turno da eleição passado: tem 73% dos votos, enquanto Leandro Grass teria 27%.

Quem avisa amigo é

O empresário Paulo Octávio foi avisado por seus advogados, horas antes de registrar sua candidatura no TRE, que estava inelegível. Como ele é diretor de empresas que prestam serviços para o governo, teria que se desincompatibilizar seis meses antes da eleição, o que não fez. Os advogados lembraram que ele estaria elegível para qualquer cargo legislativo (Senado, Câmara Federal ou Legislativa), mas que a conduta é expressamente vedada pela lei no caso de governador ou presidente.

Vai ter que se explicar

Mas Paulo Octávio preferiu registrar a candidatura mesmo sabendo que não teria vida longa. Ele temia que se abandonasse a candidatura depois do pré-lançamento, pudesse ser acusado de conluio para beneficiar Ibaneis Rocha, o atual governador, a quem ele apoiou nos últimos anos. Como a Justiça certamente vai impugnar a candidatura ele se livra da acusação, mas vai ter muito o que explicar para os candidatos a outros cargos que ele levou para o PSD prometeu mundo e, principalmente, fundos.

R$ 1,7 milhão por mês

As empresas de Paulo Octávio, não por acaso o candidato mais rico entre todos que já disputaram uma eleição no Distrito Federal, recebem mensalmente do GDF cerca de R$ 1,7 milhão por mês só em alugueis. Mas também participa de algumas obras públicas, como o viaduto do Sudoeste, que está sendo construído ao custo de R$ 28 milhões.

Saia justa para Rollemberg

O ex-governador Rodrigo Rollemberg ficou muito contrariado na solenidade de posse da nova diretoria da Abrasel, que reúne os empresários de bares e restaurantes. Queria por que queria ser anunciado como governador, vejam só; mas além de ter que se contentar em ficar na plateia e ainda teve que ouvir o novo presidente da associação, Paulo Solmusse, dizer que Ibaneis Rocha foi o melhor governador que Brasília já teve e que foi o que mais fez pelos empresários.