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25 de agosto, 2022

Paulo Octávio é a bola da vez O candidato Paulo Octávio está no olho do furacão. Segundo colocado nas pesquisas de opinião disponíveis, ele vem […]

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Paulo Octávio é a bola da vez

O candidato Paulo Octávio está no olho do furacão. Segundo colocado nas pesquisas de opinião disponíveis, ele vem sendo bombardeado pelos concorrentes, que pedem a impugnação de sua candidatura. Faz sentido: como os índices atuais mostram que Ibaneis pode até ser reeleito no primeiro turno, mas no mínimo tem vaga garantida no segundo turno, resta a luta para chegar a uma segunda disputa com ele. E Paulo Octávio é a pedra que está no caminho de todos.

Faltou comunicar ao tribunal

Empresário, seus (muitos) processos na Justiça vêm sendo revirados pelos adversários, Paulo Octávio está sendo contestado por não ter se licenciado da direção de suas empresas há seis meses como manda a lei. Paulo Octávio alega que não tomou decisões executivas neste tempo, mas o fato é que não informou ao Tribunal Regional Eleitoral e, pior, continuou frequentando o escritório da presidência das empresas, no Hotel Kubistchek.

Candidato irredutível

Os muitos pedidos de impugnação de candidatura fragilizam a posição de Paulo Octávio. Cria um clima de incerteza em toda campanha e abre um enorme flanco para as críticas, que vão minando sua posição social e política. Até amigos próximos estranham a irredutibilidade do empresário que apoiou Ibaneis durante todo o mandato e trocou de time. O que estará por trás dessa candidatura além de uma veleidade pessoal?

Promessas vazias

O IGES, instituto que cuida da gestão de hospitais e UPAs do Distrito Federal, está no centro do debate político. Paulo Octávio (PSD), em cima do muro, diz que não sabe ainda o que fazer, mas a turma da esquerda é uníssona: diz que vai extinguir o instituto e incorporar os servidores. Mas é promessa vazia: contratação para o serviço público só pode ser feita por concurso público e, além do mais, os mais de sete mil funcionários não poderiam ser absorvidos sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal. Portanto é balela.

Dois bicudos

Ninguém ganhou nada no programa que era para ser o debate do site Metrópoles, na noite de terça (23), mas a disputa mais acirrada foi entre Keka Bagno (PSol) e Rafael Parente (PSB) para ver quem tinha o bico maior. Lábios esticados e pescoço para trás, os dois protagonizaram cenas hilariantes de postura ridícula que infelizmente só foram vistas por quem estava presente no auditório.

O candidato polido

Chamou a atenção do programa do Metrópoles a postura elegante e polida do governador Ibaneis Rocha com os adversários. Era o único de gravata, uma elegante Hermès e agradeceu a sorte de ter sido colocado ao lado de Leila Barros (PDT) – “vou até ficar bonito”, disse – elogiou todos os concorrentes ao final, e no encerramento fez questão de cumprimentar o beligerante Leandro Grass (PV).

Jingle chiclete anima

A campanha do governador Ibaneis Rocha é uma das mais animadas por conta da presença de público, mas muito pela pegada de um jingle criado por um simpatizante – e que, portanto, não é o oficial -, que não deixa ninguém ficar parado. O jingle é um chiclete, fica na cabeça o tempo todo e cai na boca do povo. A melodia é baseada no sucesso Tem Cabaré Essa Noite, de Nattan e Nivaldo Marques, um piseiro contagiante com um refrão grudento: “É Ibaneis de novo, 15, 15”. E mesmo quem não vota no governador dança.

Na guerra… de torcidas

Aliás, no grupo de apoio a Ibaneis Rocha está rolando até guerra de torcida. As turmas estão se mobilizando para ver quem chama mais a atenção. E nessa guerrinha do bem vale de tudo: grito de torcida, adereços, camiseta, musiquinha… o certo é que a animação está garantida. E o candidato também se diverte e entra na brincadeira dançando, cantando. É uma festa só.

 

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