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2 de fevereiro, 2025

Corrupção, Grass? Fala sério… O candidato do PT, mas que não é petista, Leandro Grass começou a falar de corrupção. Não devia. Ele defende um partido todo embrulhado em denúncias e condenações por causa de malfeitos com o dinheiro público. Grass tem menos de quatro anos de vida pública, nunca geriu nada, nem na administração …

Corrupção, Grass? Fala sério…

O candidato do PT, mas que não é petista, Leandro Grass começou a falar de corrupção. Não devia. Ele defende um partido todo embrulhado em denúncias e condenações por causa de malfeitos com o dinheiro público. Grass tem menos de quatro anos de vida pública, nunca geriu nada, nem na administração pública, muito menos na privada, e deveria estar focado em mostrar que sabe fazer alguma coisa. Mas prefere falar mal dos outros.

Boi de piranha petista

Deputado distrital de primeiro mandato, Leandro Grass é uma espécie de boi de piranha da coligação, notadamente do PT, que preferiu não lançar candidato ao GDF pela primeira vez desde a primeira eleição. Até agora não empolgou a massa petista, que ainda tem muitos votos no Distrito Federal, mas parece guardar forças para o embate nacional. Grass criticou muito e pesadamente o ex-presidente Lula e agora aparece com a boca arreganhada e cheia de dentes cheia de elogios. Tem gente que não engole.

Miragaya está no ar

Aliás, tem algum petista com saudades dos tempos em que o partido tinha seu próprio candidato a governador do DF. Ontem, numa das inserções do horário eleitoral gratuito, na rádio Clube FM, quem pediu votos foi José Miragaya. E aproveitou para desancar os adversários – (Eliana) Pedrosa, (Alberto) Fraga, (Rogério) Rosso, entre outros. Só que Miragaya – como todos os outros – foi candidato a governador na eleição passada, em 2018. Como é que a gravação foi parar no horário político deste ano é um mistério digno do Arquivo X.

O mala dos saquinhos

Leandro Grass fez um mandato de deputado distrital que se destaca apenas pela lei que proíbe a distribuição de saquinhos plásticos pelo comércio, aliás muito mal recebida pela população, já que não oferecia alternativa, como a volta dos sacos de papel, por exemplo, ou mesmo produtos biodegradáveis. Inspirado no deputado, teve gente querendo substituir saco por mala.

Conselhos ao vento

Parece que não estão adiantando nada os conselhos dos analistas de pesquisas que garantem que nesta eleição a sociedade procura pessoas com experiência comprovada – é só analisar o cenário nacional. A novidade tão forte na eleição passada parece ter sido soterrada pela pandemia, que exigiu braços fortes e controle emocional dos governantes, que tiveram que tomar decisões difíceis.

Loucura esteve perto

Recentemente o governador Ibaneis Rocha desabafou num discurso, afirmando que chegou “próximo da loucura” durante a pandemia, com a responsabilidade de cuidar de três milhões e trezentas mil pessoas que moram no Distrito Federal. “Eu não tinha manual para ensinar como se lidava com uma situação como aquela; a pressão era enorme e vinha de todo lado”. Apesar de todas as dificuldades, pesquisas mostram que o governador fez um bom trabalho.

Drible na lei

O Grupo Paulo Octávio está inundando o DF com outdoors, esses cartazes enormes, que não promovem os negócios imobiliários da empresa, mas apenas vendem o nome do dono do negócio, o empresário milionário, agora candidato ao Palácio do Buriti. É uma forma clara e grotesca que Paulo Octávio encontrou para burlar a legislação eleitoral. Aliás, em matéria de driblar a lei, o ex-senador e ex-governador do DF é mestre. Por isso, já foi preso e responde a diversos processos.

A regra é clara

A legislação eleitoral é clara. Diz o site oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE): “É vedada a propaganda eleitoral por meio de outdoors, inclusive eletrônicos. A violação da regra sujeita a empresa responsável, partidos, federações, coligações e candidatas e candidatos à imediata retirada da propaganda irregular e ao pagamento de multa no valor de R$ 5 mil a R$ 15 mil.”  Resta saber o motivo pelo qual o TRE ainda não mandou retirar essa aberração eleitoral.

 

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