Memória de P.O. anda ruim

O candidato Paulo Octávio (PSD) precisa de remédio para a memória. Ele vem criticando a rodoviária do Plano Piloto, mas parece ter-se esquecido que foi sua própria empresa que fez uma reforma do local, anos atrás, numa obra que era para deixá-la com a “qualidade de um aeroporto”, como se disse à época. Ocorre que a obra foi tão malfeita que não resistiu à primeira chuva, mostrando vazamento por todos os cantos.

Populismo na veia

Aliás, Paulo Octávio tem se especializado em declarações estapafúrdias nesta campanha. Na sanha de subir nas pesquisas ele vem prometendo tudo. A mais recente foi dada à rádio BandNews, quando ele afirmou que num eventual governo dele se houver fila no CRAS ele próprio deixa o gabinete para atender o público. Ou é desconhecimento ou má fé: o atendimento para cadastramento no CRAS só pode ser feito por servidor especializado, registrado no Ministério do Desenvolvimento Social.

Contra os franco-atiradores

Aliás, em discurso a centenas de empresários, no Unique Palace, na última terça-feira, o governador Ibaneis Rocha deixou claro o que pensa dos adversários na corrida pelo Buriti. “São franco-atiradores”. E disse mais: “Eu duvido que algum deles tenha capacidade de administrar o Distrito Federal”. Foi aplaudido de pé.

O favorito dos empresários

E vai ficando cada vez mais claro que o governador é o candidato preferido do setor produtivo. No final do encontro, Ibaneis posou para fotos com diversos deles; a maioria era de desconhecidos, mas que agradeceram as medidas de incentivo do governo, principal motivo para manter a economia do DF de pé durante a paralisia da pandemia.

O “ódio” que vem do ovo

O candidato verde do PT, Leandro Grass, registrou o primeiro atentado da campanha ao Governo do Distrito Federal e expôs a violência em suas redes sociais. No início da noite da última quarta-feira (31) ele fazia uma caminhada pelas ruas de Águas Claras com alguns apoiadores. “Quando nos deparamos com o ódio, a intolerância e o radicalismo”, escreveu. E apresentou o motivo de tanto ódio: “uma pessoa de nossa equipe foi atingida por um ovo vindo de um prédio”. Antigamente, jogar ovo e tomate era protesto; para Grass é atentado.

Grass contra a liberdade

O candidato, aliás, está em guerra contra os principais blogs de notícias da cidade. E os blogueiros reagem. Grass é acusado de, por meio de suas redes sociais, atacar a liberdade de opinião. “Ao tentar calar a imprensa e atacar a liberdade de expressão e a democracia o candidato Grass mostra que não recebe bem críticas, adotando um discurso autoritário”, diz o documento da Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABPN).

Jogo sujo e baixaria

“Ao longo do tempo, o senhor Leandro Grass vem tentando apequenar os portais de notícias e blogs do DF, inclusive fazendo denúncias falsas junto ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, as quais caíram por terra”, acrescenta o documento. ”Uma eleição para governador não deveria servir para esses tipos de ataques, mas na falta de propostas, o que o eleitor espera do candidato Leandro Grass que não repita as velhas baixarias e do jogo sujo da velha política”, completa a associação.

O circo chegou

Apaixonado por malabarismo, certamente nem de graça o ex-governador Rodrigo Rollemberg quer ingresso para o Circo Maximus, caravana circense instalada no estacionamento do Mané Garrincha. Tudo porque o nome da companhia faz lembrar a Operação Circus Maximus, deflagrada pela Policia Federal em janeiro de 2019 para investigar roubalheiras cometida pela cúpula do BRB no Governo Rollemberg.

Assalto aos cofres do BrB

Entre os 17 denunciados pelo Ministério Público está Vasco Cunha Gonçalves, então presidente do BRB. Ele é apontado pelo MPDF como o chefe da quadrilha que teria dado um rombo de R$ 348 milhões ao BRB. Outro investigado e que acabou na Papupa é Ricardo Leal, que a PF qualificou como o “arrecadador de Rollemberg”. Mas agora, candidato a deputado federal, o ex-governador n~]ao toca no assunto. E o palhaço o que é?

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