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2 de fevereiro, 2025

Quem leva palhaço a sério? A equipe que faz os programas e inserções de televisão do candidato Leandro Grass parece empenhada em fazer dele o palhaço da ocasião. Depois de mostrar o petista de miolo verde brincando de juiz de futebol, o colocou acocorado no mato imitando o anúncio dos postos Ipiranga e lendo um …

Quem leva palhaço a sério?

A equipe que faz os programas e inserções de televisão do candidato Leandro Grass parece empenhada em fazer dele o palhaço da ocasião. Depois de mostrar o petista de miolo verde brincando de juiz de futebol, o colocou acocorado no mato imitando o anúncio dos postos Ipiranga e lendo um jornal falso, no meio do mato. É uma pena ver esse tipo de propaganda na eleição para governador do DF; mostra que ali ninguém leva nada a sério.

Desrespeito com o contribuinte

O pior é que se trata de desperdício de dinheiro público. A produção desses filmes vem do Fundo Eleitoral que os partidos recebem, assim como a veiculação, ao contrário do que parece, não é gratuita, já que as emissoras de rádio e televisão deduzem o valor do espaço nos impostos. Ou seja: além de não respeitar o eleitor, Leandro Grass também não respeita o contribuinte. Será que ele quer mesmo ser levado a sério?

O desalento de Vigilante

O deputado Chico Vigilante, que deve ser, segundo todas as pesquisas, o mais votado para a Câmara Legislativa nas próximas eleições, está decepcionado com a performance do candidato verde que se coloca sob a estrela vermelha. Aos amigos tem confidenciado que deveria ter insistido mais para que o candidato fosse um petista. “Esse aí não ajuda o Lula, não ajuda o partido, não ajuda ninguém. Aliás, atrapalha”, chegou a desabafar.

Projeto para Santa Luzia

O governador Ibaneis Rocha disse ontem que, assim que sancionada a lei que muda os limites da Floresta Nacional, vai começar a fazer o projeto de urbanização e regularização das comunidades de Santa Luzia e Maranata, próximas à cidade Estrutural. “Vai ser um projeto caro, porque as casas estão próximas de áreas sensíveis ecologicamente. Mas será feito”, afirmou.

Invasão desde Cristovam

A ocupação de Santa Luzia começou ainda no governo petista de Cristovam Burque, quando centenas de famílias foram transferidas para o local. Importante dizer que ainda não havia a delimitação da Floresta Nacional, que cerca o Parque da Água Mineral e um dos reservatórios que abastece o Distrito Federal. Com o passar dos anos, a ocupação cresceu e hoje calcula-se que 40 mil famílias morem ali em condições subumanas, porque o governo não pode fazer benfeitorias no local.

Paulo Octávio não para

O empresário Paulo Octávio está animado em sua campanha pelo GDF. Ocupando a segunda colocação em todas as pesquisas apresentadas desde que se lançou na empreitada – embora distante do primeiro colocado, o governador Ibaneis Rocha – vem buscando reduzir a rejeição de parte do eleitorado indo para a rua, cumprimentando as pessoas e tentando mostrar porque é um candidato competitivo.

O candidato que encolheu

Na contramão, o senador Izalci Lucas não consegue furar o bloqueio do eleitor. O discurso confuso, que tenta ser oposição ao atual governo com propostas semelhantes às de Ibaneis Rocha, atrapalha. Izalci é o candidato que encolheu. Desde as primeiras pesquisas só tem perdido eleitores – talvez tenha perdido tempo demais brigando dentro da própria legenda.

O “branco” contagioso

A senadora Leila Barros foi acometida do mesmo “branco” sofrido pelo ex-candidato do PSB, Rafael Parente. Em entrevista à rádio Bandnews, a candidata disse que tem como proposta a construção de três hospitais. Quando chamada a detalhar a proposta, citou um em São Sebastião e outro no Guará. “E o terceiro será construído na… ih, esqueci”, disse ela, mostrando que não decorou a lição direito.

Senadora já se conformou?

Aliás, a senadora teve um segundo momento constrangedor na mesma entrevista. Quando confrontada sobre o favoritismo disparado de Ibaneis Rocha, que está muito à frente dos demais candidatos e pode levar a disputa em primeiro turno, ela disse, candidamente: “Eu estou colocando meu nome, ficando mais conhecida e andando pela cidade”. Raras vezes se viu um candidato tão conformado com a derrota.

 

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