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16 de setembro, 2022

SÓ PAULO OCTÁVIO NÃO VIU O candidato ao Palácio do Buriti, Paulo Octávio (PSD), que mudar ou apagar episódios marcantes da história do Distrito Federal. […]

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SÓ PAULO OCTÁVIO NÃO VIU

O candidato ao Palácio do Buriti, Paulo Octávio (PSD), que mudar ou apagar episódios marcantes da história do Distrito Federal. Na entrevista que concedeu à rádio CBN na quinta-feira (15), o candidato ao Palácio do Buriti Paulo Octávio (PSD) afirmou que não houve corrupção no Governo José Roberto Arruda, de quem foi vice-governador. Alegou que as imagens mostrando o então governador e assessores embolsando dinheiro vivo eram anteriores ao Governo Arruda. Ou seja, para Paulo Octávio o “Mensalão do DEM”, o maior escândalo de corrupção na história do Distrito Federal, não foi no Governo Arruda. Então o que foi aquilo?

Vale a pena ver de novo

Paulo Octávio esqueceu de lembrar que o delator do “Mensalão do DEM”, Durval Barbosa, declarou à Justiça que entregou ao então vice-governador R$ 200 mil. Esqueceu também que o empresário Marcelo Carvalho, à época diretor do Grupo PO, aparece recebendo pacote de dinheiro das mãos de Durval. Esqueceu ainda que o policial civil aposentado Marcelo Toledo foi cobrar propina de Durval em nome de Paulo Octávio. Tudo foi filmado. Por causa do escândalo Paulo Octávio chegou a ser preso, mas depois foi liberado. Seria bom o empresário-candidato rever essas cenas para não ter outro apagão de memória.

Manchas no currículo

Paulo Octávio inegavelmente é um empresário bem sucedido e experiente. Mas não se pode dizer o mesmo como gestor público. Seu currículo como gestor constam escândalo de corrupção, prisão, processos judiciais e até renúncia.

O pesadelo do povão

Pesquisa para consumo interno mostra que o povão que vive sonhando com a casa própria nem em sonho quer que o milionário empresário da construção civil Paulo Octávio seja eleito governador. Motivo: eles temem que, se chegar ao Palácio do Buriti, PO vai construir prédios de apartamentos para a classe média em áreas destinadas a moradias populares.

O mantra do construtor

O temor dos moradores de baixa renda é justificável. Afinal, Paulo Octávio adotou um mantra nesta campanha.  Em todas as entrevistas que concede, o termo que mais emprega é: “Vamos construir”. Nada mais coerente para quem é do ramo da construção civil e que fez um império construindo caríssimos apartamentos e até shopping irregular.

A triste lição do professor Pacco

No Governo Rollemberg, o professor Marcos Pacco (não confundir com o vice-governador Paco Brito) era secretário de Desenvolvimento Social. Foi ele quem convenceu Rollemberg a aumentar de R$ 1 para R$ 3 o preço do almoço nos Restaurantes Comunitários do GDF. Hoje, candidato do União Brasil à Câmara Legislativa, ele tenta omitir sua triste passagem pelo Governo Rollemberg. Mas quem come nos restaurantes comunitários jamais esquece da terrível lição do professor Pacco.

Preço voltou para R$ 1

Desde 2020, o preço do almoço nos Restaurantes Comunitários voltou a ser o mesmo cobrado há 20 anos:  1 real. Alguns restaurantes passaram a servir café da manhã a 50 centavos. E todos os 14 restaurantes da rede vão passar a servir jantar. É o que promete o Ibaneis Rocha (MDB), o governador que baixou o preço do prato para 1 real e criou o café da manhã a 50 centavos.

Isso pode?

Em 2021, o jornalista Helio Doyle, o guru do candidato Lenadro Grass (PV), comandou a campanha de Renata Amaral para presidência regional da Ordem dos Advogados do Brasil. Na época, Doyle já ocupava o cargo de assessor parlamentar no gabinete de Grass na Câmara Legislativa.

Especialista em perder eleições

A chapa da candidata Renata Amaral, intitulada Nossa Ordem é Democrática, ficou em terceiro lugar e teve 2.944 votos válidos (10,89%). Mais uma derrota para o currículo de Hélio Doyle, que já perdeu as contas de quantas eleições saiu derrotado.

 

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