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19 de setembro, 2022

P.O. sob a espada da Justiça O candidato Paulo Octávio ainda não está livre da Justiça. Diante da decisão apertada obtida no Tribunal Regional Eleitoral […]

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P.O. sob a espada da Justiça

O candidato Paulo Octávio ainda não está livre da Justiça. Diante da decisão apertada obtida no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do DF (4 a 3), com voto de minerva do presidente da corte), o processo foi remetido e aceito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e deve ser apreciado esta semana. Como os ministros do TSE são menos permeáveis a influências externas, há quem acredite que o resultado pode ser diferente e tira Paulo Octávio da disputa.

Candidato não se afastou

O candidato do PSD é contestado por não ter se afastado dos cargos de direção de suas empresas – que têm negócios com o Governo do Distrito Federal, de construções (como o viaduto do Sudoeste, de R$ 28 milhões) a alugueis de mais de R$ 3 milhões mensais – no prazo de seis meses antes do pleito, conforme determina a legislação. O empresário alega que não toma decisões empresariais há tempos, mas documentos e a presença constante dele no escritório da presidência do grupo dizem o contrário.

Mais um Judas na praça?

Ex-diretor do Detran na gestão Ibaneis Rocha, Zélio Maia é o novo candidato a Judas na praça. Depois de lançar candidatura a deputado federal pelo MDB, ele se rebelou contra o presidente do partido e entrou de mala e cuia na campanha de Paulo Octávio. Começou a falar mal do ex-chefe, igualzinho a P.O., que dias antes de lançar sua candidatura, era visto cheio de agrados ao governador e depois mudou de opinião.

De onde vem o dinheiro?

Leila Barros é bonita, simpática, se relaciona bem com as pessoas na rua, mas precisa cuidar mais do conteúdo quando abre a boca. A senadora ainda precisa entender melhor as propostas que apresenta para governar um território com as especificidades e desafios do Distrito Federal. A promessa de construir pelo menos mais 25 quilômetros de linhas do metrô, por exemplo, precisaria ser acompanhada do custo da obra: R$ 37 bilhões, dinheiro que o DF não tem nem como pedir emprestado.

A orla do Paranoá

O governador Ibaneis Rocha aproveitou a entrevista da rádio CBN para esclarecer porque a Justiça determinou ao governo passado a liberação da orla do lago Paranoá. “É uma área de preservação. A Justiça não liberou a área para ser ocupada pela população, mas para preservar o lago”. Portanto, o governo não pode fazer uma área de lazer no local, como o ex-governador Rollemberg (que foi obrigado a cumprir a ordem judicial) quer fazer acreditar.

Determinação da Justiça

Aliás, foi Leila Barros – antiga aliada, hoje em campo oposto – que desmentiu o ex-governador, afirmando que ele só fiscalizou a retirada das cercas dos moradores de casas da orla depois que foi obrigado pela Justiça.

OS SEGREDOS DO RORIZ

“Joaquim Roriz, o segundo construtor de Brasília”. Este é o título do livro que a viúva de Roriz, Dona Weslian, junto com as filhas Wesliane, Jaqueline e Liliane, lança no próximo sábado (24), às 10h30, na Câmara Legislativa. Roriz era prefeito de Goiânia quando foi chamado pelo então presidente José Sarney para ser governador do DF. Permaneceria no cargo ganhando nas urnas. Foi o único governador do DF que conseguiu se reeleger. O livro reúne revelações interessantes, que devem atrair velhos companheiros e admiradores de Roriz.

A luta dos Aires

No dia 3 de outubro completará dois anos da morte do ex-deputado distrital Odilon Aires, que faleceu vítima de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa que ainda não tem cura. A viúva Helena Aires fundou o Instituto Odilon Aires para ajudar portadores de doenças raras. O filho Gustavo Aires, ex-secretário executivo das Cidades e ex-administrador de Samambaia, abraçou a luta. Agora é candidato a deputado distrital pelo MDB com a bandeira de criar leis em defesa dos portadores de doenças especiais no DF.

 

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