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23 de setembro, 2022

Justiça eleitoral pune Grass A Justiça Eleitoral do Distrito Federal tem agido com rigor para não deixar que a campanha dos candidatos ao Palácio do […]

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Justiça eleitoral pune Grass

A Justiça Eleitoral do Distrito Federal tem agido com rigor para não deixar que a campanha dos candidatos ao Palácio do Buriti descambe para o terreno do ódio, da violência, da difamação, da mentira. Com legítimo rigor, a espada da lei vem cortando as peças publicitárias do candidato Leandro Grass (PV), cuja propaganda eleitoral foi transformada numa suja campanha de ataques grosseiros e infundados ao governador Ibaneis Rocha (MDB), líder absoluto em todas as pesquisas.

Propaganda suspensa

Durante esta semana, a Justiça Eleitoral determinou a retirada de 20 peças publicitárias produzidas por Grass que estavam circulando na televisão, rádio e redes sociais. A maioria dessas peças atacava raivosamente o governador Ibaneis com acusações levianas, desacompanhadas de qualquer prova. Puro desatino de quem, na falta de propostas consistentes, usa como arma a mentira, o ataque sujo. Grass já foi advertido: se insistir na agressões, as consequências jurídicas podem ser bem maiores do que as pesadas multas que ameaçam o bolso do candidato.

Punição ainda é pequena

Mas até que está saindo muito barata a punição que Grass recebeu. Ele foi obrigado a deixar de veicular as peças, mas a Justiça ainda não colocou em pauta as ações movidas pelo jurídico de Ibaneis para que ele possa responder aos ataques dentro do próprio programa eleitoral de Grass. A Justiça também não cassou o tempo que Grass usou para acatar Ibaneis, o que seria uma punição exemplar, inclusive para que outros candidatos não baixem o nível da campanha. Apesar de todo o esforço do jurídico, até agora Ibaneis ganhou apenas um direito de resposta. Muito pouco para quem vem sendo muito ofendido.

Nome aos bois

O mentor da suja campanha de Grass tem nome e sobrenome: Hélio Doyle. O jornalista estava empregado no gabinete parlamentar do próprio Grass, ganhando salário de R$ 16,5 mil. Foi exonerado em julho deste ano para assumir o comando da campanha do candidato verde. Obteve carta branca para definir a estratégia da campanha. Optou pelo que se vê na propaganda eleitoral de Grass: programas vazios de propostas, mas cheios de mentiras e ódio. Resultado do trabalho do Doylle: o candidato não decola, está sendo punido pela Justiça e ainda pode pagar pesadas multas.

Campanha turbinada

A petista Érica Kokay lidera as intenções de votos para a Câmara Federal, segundo recentes pesquisas. Não é para menos. A campanha de Érika está sendo turbinada com R$ 2,2 milhões que ela recebeu diretamente do diretório nacional do PT. Tanta grana demonstra o prestígio que Érika conquistou junto ao alto comando do PT nacional.

Candidato privilegiado

Mas Érika não tem o mesmo prestígio com a cúpula regional. O PT brasiliense não pingou um centavo na campanha da deputada. Motivo: o candidato preferido do PT candango é Roberto Policarpo. Ele é amigo de longa data de Jacy Afonso, presidente do partido no DF. Policarpo é um privilegiado. Entre todos os candidatos petistas à Câmara dos Deputados, Policarpo é único que recebeu dinheiro do fundo partidário do PT brasiliense. Foram R$ 375 mil. É muito pouco diante do que o PT nacional investiu em Érika, mas não deixa de ser um privilégio para um candidato com poucas chances de ser eleito.

Abraço de afogado

O candidato a deputado federal Alberto Fraga (PL) é um político experiente, escolado. Por isso, seus apoiadores não entenderam o que levou Fraga, à essa altura das eleições, a abraçar a campanha de Paulo Octávio (PSD) ao Palácio do Buriti. Todos sabem que P.O. está em terceiro lugar nas pesquisas, sem qualquer chance de vitória. Ainda assim, por motivos desconhecidos, o ex-deputado federal se encontrou com Paulo Octávio em Brazlândia e, humildemente, solicitou ao empresário que gravasse um vídeo pedindo voto para Fraga. Aliados acham que o apoio de P.O. é abraço de afogado.

Roriz, o livro

Neste sábado (24), às 10h30, será lançado o livro “Joaquim Roriz, o segundo construtor de Brasília”. À frente do evento estão Dona Weslian e as filhas Wesliane, Jaqueline e Liliane.

 

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