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2 de fevereiro, 2025

PAULO OCTÁVIO INELEGÍVEL A espada da Justiça decepou a candidatura do empresário Paulo Octávio (PSD) ao Governo do Distrito Federal. No último domingo, o procurador geral eleitoral Paulo Gustavo Gonet deu parecer favorável ao recurso apresentado pela Coligação Unidos pelo DF pedindo o indeferimento da candidatura de Paulo Octávio. Carta fora do baralho Motivo: o …

PAULO OCTÁVIO INELEGÍVEL

A espada da Justiça decepou a candidatura do empresário Paulo Octávio (PSD) ao Governo do Distrito Federal. No último domingo, o procurador geral eleitoral Paulo Gustavo Gonet deu parecer favorável ao recurso apresentado pela Coligação Unidos pelo DF pedindo o indeferimento da candidatura de Paulo Octávio.

Carta fora do baralho

Motivo: o Grupo Paulo Octávio mantém contratos milionários com o GDF. São obras viárias e aluguéis de prédios. Pela legislação eleitoral, como chefe do grupo, P.O. deveria ter formalizado seu afastamento do comando das empresas para poder se candidatar, o que ele não fez. Pela decisão, P.O. é carta fora do baralho. Mas ele ainda não jogou a toalha. Vai recorrer. Segue o jogo.

O LEGADO DE ROLLEMBERG

O ex-governador Rodrigo Rollemberg (PPS) não teve coragem de concorrer ao Palácio do Buriti, optando por disputar uma vaga à Câmara Federal. O que fez Rollemberg não entrar na disputa foi o que ele não fez enquanto governador. Ele deixou o Buriti com um índice de rejeição histórica e colossal: 72% dos brasilienses reprovaram o Governo Rollemberg. Agora candidato a deputado federal, o ex-governador espera contar com a amnésia política do eleitor para se eleger. Mas será que o eleitor esqueceu das mazelas do Governo Rollemberg? Relembre alguns fatos que marcaram a desastrosa passagem de Rollemberg pelo Buriti.

Ônibus e almoço aumentam

Por duas vezes, Rollemberg aumentou o preço da passagem dos ônibus e do metrô. Ele também aumentou de 1 real para 3 reais o preço do almoço em todos os restaurantes comunitários. O aumento afastou os consumidores, o que levou ao fechamento dos restaurantes da Estrutural, Samambaia, São Sebastião, Santa Maria e Recanto das Emas.

Calote nos servidores

Rollemberg deu calote nos servidores do GDF. Não pagou a terceira parcela do reajuste dos servidores, concedido no Governo Agnelo, e ainda atrasou o salário desses funcionários.

Viaduto no chão

Por falta de manutenção, o viaduto da Galeria dos Estados, no Eixão Sul, desabou em pleno Governo Rollemberg. Desabou e caído ficou. Ele saiu do Buriti e deixou o viaduto no chão.

Obras paradas

Rollemberg também deixou várias obras paradas. É o caso do Complexo Viário Saída Sul, iniciado no Governo Agnelo (PT). Ibaneis Rocha (MDB) recebeu o complexo com apenas 40% das obras concluídas. Aprimorou, tocou e concluiu o hoje chamado Complexo Viário Joaquim Roriz.

Delegacia fechadas

A insegurança aumentou no Governo Rollemberg, que simplesmente decretou o fechamento de todas as Delegacias de Polícia após às 19 horas. A malandragem agradeceu. Ibaneis acabou com a farra. Reabriu as delegacias e implantou o programa Delegacias 24 horas.

Crise hídrica

A maior crise hídrica da história do DF aconteceu no Governo Rollemberg. Os reservatórios secaram, a água sumiu das torneiras e o DF passou mais de dois anos sob racionamento. Mesmo alertado de que o DF sofreria uma seca braba, Rollemberg nada fez para enfrentar a anunciada crise. Se limitou a racionar a água e a aplicar taxas absurdas para compensar o desabastecimento.

Golpe no BRB

A Polícia Federal deflagrou, em janeiro de 2019, a Operação Circo Maximus. O alvo era a cúpula que dirigiu o BRB no Governo Rollemberg. Entre os 17 investigados, está Vasco Cunha Gonçalves, que presidiu o BRB. O ex-executivo é apontado pelo MPDF como o chefe da quadrilha que teria dado um rombo de R$ 348 milhões ao BRB. Outro investigado e que acabou na Papupa é Ricardo Leal, que a PF apontou como o “arrecadador de Rollemberg”.

Rodrigo é Grass

Não é demais lembrar que Rodrigo Rollemberg está apoiando Leandro Grass (PV). Mas sabendo de quem se trata, Grass prefere não aparecer em público com Rollemberg e tem descartado mensagem de apoio do ex-governador. Outro motivo para rejeita o apoio do socialistas é que Grass é aliado do PT, partido que foi massacrado no governo de Rollemberg.

 

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