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AGORA-DF

28 de setembro, 2022

Fim do horário eleitoral A propaganda eleitoral no rádio e na televisão termina nesta quinta-feira. As emissoras retomam a programação normal. A vida segue seu […]

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Fim do horário eleitoral

A propaganda eleitoral no rádio e na televisão termina nesta quinta-feira. As emissoras retomam a programação normal. A vida segue seu curso. O balanço que se faz dessa campanha política é que a esperança venceu o ódio. A maioria dos candidatos usou o horário eleitoral para apresentar propostas e soluções aos problemas do DF. Muitas dessas propostas são meramente eleitoreiras, porém, não estão impregnadas pelo ódio e pela mentira insistentemente destiladas nos programas eleitorais do candidato Leandro Grass (PV).

Promessas milagrosas de P.O.

Alguns candidatos preferiram optar pelo caminho da ilusão, da fantasia, do exagero. É o caso do empresário Paulo Octávio (PSD), que tem feito promessas milagrosas que até os santos desconfiam. Prometeu reformar a Rodoviária do Plano Piloto em apenas sete dias e criar 10 mil empregos no primeiro mês de governo.

Viagem da Leila

A senadora Leila do Vôlei (PDT) também exagerou nas propostas mirabolantes. Desafiando a física, a geografia do DF e a disponibilidade de recursos, a candidata prometeu levar o metrô até Sobradinho. Aliás, muitos candidatos prometem criar novas linhas do metrô, mas não explicam de onde virão os recursos. Pura “viagem”.

O ódio de Grass

Desde o início da propaganda eleitoral, Leandro Grass adotou como estratégia atacar o governador Ibaneis Rocha (MDB). Em vez de apresentar propostas, Grass ofendeu, xingou, mentiu, agrediu o governador. Destilando ódio por todos os poros, o candidato verde não poupou nem mesmo os profissionais de saúde que trabalham no Iges-DF. Ao ameaçar que, se eleito, fechará o instituto, Grass acena em desempregar mais de 7 mil profissionais. O professor precisa aprender uma antiga: Brasília é a capital da esperança, não do ódio.

Fazer mais e melhor

Mesmo bombardeado pelos adversários, Ibaneis Rocha não gastou um segundo da sua propaganda litoral para agredir qualquer um dos demais candidato. Os programas eleitorais de Ibaneis focaram em três pilares: o que o governo fez, o que está fazendo e o que fará num segundo mandato. Os demais candidatos não questionaram as obras realizadas por Ibaneis, numa clara demonstração de que concordam que o governador está fazendo o que Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB) não tiveram competência para fazer.

Vergonha verde

A campanha suja e ofensiva que Leandro Grass tem feito vergonha até a cúpula do Partido Verde, que, historicamente, sempre jogou limpo em todas as eleições. É o caso do vice-presidente nacional e presidente regional do PV, Eduardo Brandão. Ele tem evitado dar entrevistas ou postar em suas redes sociais declarações de apoio à candidatura. Aos companheiros mais chegados, Brandão não esconde e sua decepção com a coloração agressiva e destemperada da campanha de Grass. É o verde ficando vermelho de vergonha.

Dinheiro no lixo

O senador Antônio Reguffe (União) saiu da política para entrar no ramo empresarial. No dia 15 de agosto, prazo final o registro de candidaturas, Reguffe criou a RF Consultoria Política e Comunicação, tendo como sócia-administradora a própria mãe, Silvia Helena Machado Reguffe. De cara, conseguiu dois clientes, que pagaram caro pela consultoria. Um candidato ao Senado desembolsou R$ 200 mil e uma candidata a deputada federal pagou R$ 500 mil para ouvir os conselhos de Reguffe. Alguém está jogando dinheiro no lixo.

Batalhas perdidas

O grupo do PT ligado a Geraldo Magela tem acumulado derrotas na disputa eleitoral deste ano. Magela lutou como um leão ser candidato ou ao Buriti ou ao Senado, mas saiu da disputa como um gatinho. O ex-bancário teve que engolir dois professores que já não lecionam: Leandro Grass e Rosilene Corrêa. Outra batalha perdida: Magela apoia Agnelo Queiroz para a Câmara dos Deputados, mas o ex-governador corre sério risco de ser impugnado pelo tribunal Superior Eleitoral. E mais: o grupo de Magela não deve eleger um deputado distrital. A candidatura do magelista Cabo Patrício foi impugnada e o candidato Ricardo Vale não consegue decolar.

 

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