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Professor aloprado O professor Leandro Grass (PV-DF) está dando aula de incontinência política. Provavelmente, subiu-lhe à cabeça a retumbante derrota nas eleições ao GDF em 2022, quando Ibaneis Rocha (MDB) arrebentou nas urnas, sendo eleito ainda no primeiro turno sem dar a mínima chance aos seus adversários, incluindo o clorofílico Grass. Ainda ressentido, o ex-deputado …
O professor Leandro Grass (PV-DF) está dando aula de incontinência política. Provavelmente, subiu-lhe à cabeça a retumbante derrota nas eleições ao GDF em 2022, quando Ibaneis Rocha (MDB) arrebentou nas urnas, sendo eleito ainda no primeiro turno sem dar a mínima chance aos seus adversários, incluindo o clorofílico Grass. Ainda ressentido, o ex-deputado distrital não desceu do palanque. Continuou e continua destilando ataques a Ibaneis, principalmente no período em que o governador esteve afastado do Buriti.
Grass dispara torpedos contra Ibaneis usando como trincheira o prêmio de consolação que o PV nacional conseguiu para ele no novo Governo Lula: a presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), boquinha com salário de R$ 16. 944,90.
Aliás, a importância de Grass no Governo Lula equivale ao tamanho do orçamento do Iphan: R$ 473 milhões. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo!
O certo é que os torpedos de Grass atingiram o alvo errado. Se não provocam qualquer arranhão na imagem de Ibaneis – que após 66 dias afastado do cargo, reassumiu com forte apoio popular –, incomodam bastante os partidos da base aliada do Governo Lula, especialmente o MDB, que tem cargos graúdos na Esplanada dos Ministérios e forte bancada no Congresso Nacional. Prejuízo para a paz selada entre o Governo Lula, o MDB e o próprio Ibaneis, que apoiou a reeleição de Bolsonaro.
A incontinência política do professor aloprado é reprovada até pela cúpula do PT candango. Afinal, Grass, que já passou pelo PSB e pela Rede, mesmo agora estando no minúsculo e desbotado PV, ganhou uma boquinha que nem as mais reluzentes estrelas petistas do DF conseguiram, consolando-se com migalhas. Enquanto rondam cargos periféricos, Grass avança sobre o eleitorado de esquerda, nutrindo o sonho de novamente ser o candidato da oposição em 2026.
Mas o que mais incomoda o petismo raiz, traduzido em figuras como a deputada federal Érika Kokay e o distrital Chico Vigilante, é o que Grass pensa sobre o PT. Nas eleições de 2018, ao ser eleito deputado distrital pelo PSB, o professor, numa postagem que fez, assim definiu o partido do Lula: “O PT e seus aliados – incluindo o MDB – carregam consigo a marca da corrupção sistêmica”.
Na mesma postagem, Grass enalteceu os resultados da Operação Lava Jato, comandada pelo então juiz Sérgio Moro, que colocou Lula atrás das grades. Escreveu Grass: “Vários autores dos esquemas implementados nos últimos anos estão na cadeia. Muitos outros poderão ser investigados e condenados”.
O então deputado distrital eleito finalizou a mensagem dizendo: “Votarei com pesar e de forma muito crítica em Haddad”, que à época era o candidato do PT à presidente da República. Hoje, Fernando Haddad comanda o Ministério da Fazenda e é o braço direito de Lula, a quem Grass gostou de vê-lo na prisão. Grass, enfim, continua sendo uma espinha na garganta do PT brasiliense, mas é blindado pela direção nacional da legenda.
Os partidos aliados a Ibaneis acompanham atentos as gracinhas de Grass. Pensando no melhor para a população do DF, o próprio governador quer manter um convívio pacífico, civilizado, cordial e pragmático com os adversários, pelo menos até às eleições. O que não significa aceitar, passivamente, os desvaneios de Grass.
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