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20 de abril, 2023

MDB NO ATAQUE O bloco dos deputados distritais sem partidos deve ter vida breve muito em breve. Os três autônomos – Rogério Morro da Cruz […]

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Fotos: Renato Alves/Agência Brasília

MDB NO ATAQUE

O bloco dos deputados distritais sem partidos deve ter vida breve muito em breve. Os três autônomos – Rogério Morro da Cruz (ex-PMN), Jane Klébia e Jaqueline Silvas (ambas ex-Agir) – estão sendo cortejados por grandes legendas, principalmente pelo MDB, partido do governador Ibaneis Rocha. A estratégia é ampliar a bancada emedebista na Câmara Legislativa para fortalecer ainda mais o Governo Ibaneis. Com uma bancada poderosa, o MDB ganha mais espaço no GDF e na própria Câmara. Mas para acomodar o trio distrital na legenda, talvez seja preciso desacomodar algumas cabeças coroadas do GDF. Gente que finge que trabalha, mas que só atrapalha. Não demora essa gente cai.

O Iges em números

A importância do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges) para a rede pública de saúde do DF pode ser medida pelos números que a instituição apresenta. São 15 unidades, sendo dois grandes hospitais e sete UPAs, que funcionam 14 horas todos os dias. Em 2022, na gestão de Mariela Souza, o Iges quitou 72% de suas dívidas, realizou 224 processos seletivos, 17 pesquisas patrocinadas, 3.918 tele consultas, promoveu 666.693 atendimentos pelo Projeto Humanizar e 3.841 atendimentos voltados à saúde mental dos seus colaboradores, por meio do Projeto Acolher.

O Hospital de Base em número

Em 2022, o HBDF, administrado pelo Iges, realizou 103.847 atendimento de urgência na atenção especializada, 9.726 procedimentos cirúrgicos, 233.154 consultas médicas ambulatoriais, 21.823 consultas médicas em oncologia clínica, 47.264 quimioterapias, 58 transplantes, entre córnea e rim. Foram feitas ainda 82.050 consultas multiprofissionais ambulatoriais, 36.187 atendimento fisioterápicos, 1.638 em terapia ocupacional, 2.422 no serviço social, 6.868 na psicologia, 7.011 na nutrição, 6.241 na odontologia, 13.058 atendimentos de enfermagem, 5.089 atendimentos na farmácia e 3.539 na fonoaudiologia.

Sem noção

Os parlamentares do DF conhecem esses números, mas alguns preferem ignorá-los e, para ganhar os holofotes da mídia, defendem o simples fechamento do Iges. São os mesmos parlamentares que não precisam de hospitais públicos porque a Câmara banca seus planos de saúde. É o caso, por exemplo, do deputado distrital Fábio Félix (PSol), que não se cansa de defender a extinção do Iges. Como perguntaria aquele demitido apresentador de TV: “É ou não é sem noção?”

Senac pode ser a solução

O refeitório do Hospital de Base passa por reforma. Mas o que precisa também de reforma é a alimentação servida aos pacientes e servidores. Até a comida oferecida na Papuda é melhor do que a empresa Salutar oferece no Hospital de Base. Uma solução para o problema: contratar o Senac. Foi assim que a Câmara dos Deputados resolveu o problema do restaurante do Anexo IV. Além de melhorar a qualidade da comida, o Senac ainda forma alunos de gastronomia no próprio restaurante.

GRILAGEM POR TODA PARTE

Quadrilhas organizadas não estão dando trégua aos órgãos de fiscalização das terras públicas do DF. Em todos os pontos do quadradinho surgem novas invasões. A polícia age, remove os invasores, mas eles logo reaparecem em outro lugar. É um jogo de gato e rato.

Lago Norte ameaçado

Uma das invasões mais recentes é em área nobre: o Lago Norte. Chacareiros instalados numa Área de Proteção Ambiental (APA) estão fracionando terreno de 20 hectares em lotes de 500m². E anunciam os lotes a preço de banana: R$ 90 mil. Por R$ 100 mil pode-se comprar lote de 800m² no chamado Condomínio Iguatemi, bem ao lado do shopping. É uma grilagem escancarada, mas ainda invisível aos olhos da fiscalização.

Violência nas escolas

Somando esforços para proteger alunos, professores e servidores contra potenciais maníacos, o Colégio Marista lançou o Programa Escola Segura. O carro-chefe do programa é uma cartilha com dicas de proteção no ambiente escolar. Dica número 1: “Converse com os seus filhos”. A mesma cartilha poderia ser adotada por
outras escolas – particulares e públicas.