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A VEZ DAS MULHERES Embora ainda longe, já cedo pode-se vislumbrar um inédito cenário político para as eleições de 2026 ao GDF. Pela primeira, mulheres vão liderar a corrida ao Palácio do Buriti. As prováveis candidatas são: a vice-governadora Celina Leão (Progressistas), a senadora Damares Alves (Republicanos), a ex-primeira dama Michele Bolsonaro (PL), a ex-deputada …
Embora ainda longe, já cedo pode-se vislumbrar um inédito cenário político para as eleições de 2026 ao GDF. Pela primeira, mulheres vão liderar a corrida ao Palácio do Buriti. As prováveis candidatas são: a vice-governadora Celina Leão (Progressistas), a senadora Damares Alves (Republicanos), a ex-primeira dama Michele Bolsonaro (PL), a ex-deputada Flávia Arruda (PL) e a sindicalista Roselene (PT).
Quatro dessas cinco prováveis candidatas pertencem ao mesmo ambiente político-partidário. São de centro-direita, dividem o mesmo eleitorado. Por isso, na hora da onça beber água deve brotar algum arranjo político para que as feras se unam e sigam unidas para as urnas. Isto é possível, mas
não será fácil.
A vice Celina Leão tem certa vantagem sobre as demais. Ajudou a eleger Ibaneis Rocha no primeiro turno, é vice-governadora, foi leal ao governador quando ele foi afastado do GDF, demonstrou competência no exercício do cargo e caiu na graça do eleitorado pelo conjunto da obra. Se as eleições fossem hoje, muito provavelmente ela contaria com o apoio de Ibaneis. Como há muita água para rolar, ainda é cedo para bater o martelo. Mas pelo cenário atual, o governador certamente seria o maior cabo eleitoral de Celina.
A situação da senadora é confortável. Para quem sequer sabia onde era a Praça do Relógio, Damares ganhou de mão beijada o mandato ao Senado graças à direita brasiliense. Damaraes pode concorrer tendo na bagagem a tranquilidade de quem, caso perca, ainda terá mais quatro anos de Senado. Se perder, não contabilizará prejuízo político. Ao contrário. Durante a campanha, ganhará visibilidade, o que lhe dará mais musculatura política e eleitoral. Não tem nada a perder.
A ex-primeira-dama tem como patrimônio político o sobrenome do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que vem estimulando a esposa a concorrer ao Palácio do Buriti. Michele não seria uma paraquedista nem uma estranha no ninho brasiliense. Ela nasceu na Ceilândia, sempre morou e continua morando em Brasília. Tem a simpatia da direita brasiliense, que fez Bolsonaro derrotar Lula no DF. Não teria problemas em compor com a Damares, a quem ajudou a conquistar o mandato de senadora. O apoio de Damares é bom, mas o de Ibaneis é melhor. Michele certamente vai atrás do governador, que apoiou a reeleição de Bolsonaro. Ibaneis, porém, não tem pressa para decidir.
Menos confortável é a situação de Flávia Arruda. O clã Arruda foi o grande derrotado em 2022. José Roberto ficou chantageando concorrer ao Buriti até ser defenestrado pela Justiça Eleitoral, que o considerou inelegível. Impugnado, Arruda foi ser o marqueteiro da campanha de Flávia, então franca favorita ao Senado. Escorregou no quiabo. Perdeu para a “desconhecida” Damares. Flávia pode tentar uma das duas vagas aoSenado. Uma delas está reservada para Ibaneis, caso ele decida concorrer. A outra, Flávia terá que disputar com algum candidato de esquerda – talvez Leandro Grass (PV). Mas se optar por disputar o GDF, ela terá que encarar Celina Leão, que apoiou Flávia ao Senado em 2022. Mais confortável para Flávia é concorrer à Câmara dos Deputados.
O PT não deve repetir Leandro Grass, o penetra verde dobrou os petistas e saiu candidato da esquerda ao GDF. Como o cenário favorece as mulheres, por que não apostar em Rosilene, a sindicalista dos professores? Ela pode tentar novamente o Senado, mas a candidatura dela ao Buriti tem dois importantes ingredientes. Um: seria uma mulher de esquerda lutando contra mulheres de direita. Dois: uma candidata do PT liderando as esquerdas fortaleceria a campanha de Lula no DF.
É claro que o cenário pode mudar. Mas o certo é que a corrida já começou, mesmo que 2026 esteja longe. Porém, não tão longe.
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