Posse COFECI-CRECI
Na última quarta-feira, uma noite prestigiada no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada.
CABO DE GUERRA A ensino público do DF virou um cabo de guerra. De um lado, o Sindicato dos Professores, que deflagrou greve sem prazo para encerrá-la. Do outro, o Tribunal de Justiça do DF, que determinou o fim da greve e impôs multa de R$ 300 mil por dia de paralisação. No meio deles, …
A ensino público do DF virou um cabo de guerra. De um lado, o Sindicato dos Professores, que deflagrou greve sem prazo para encerrá-la. Do outro, o Tribunal de Justiça do DF, que determinou o fim da greve e impôs multa de R$ 300 mil por dia de paralisação. No meio deles, 472 mil alunos prejudicados por um movimento político-sindical que tirou professores e estudantes do lugar onde eles deveriam estar: nas escolas.
O Sinpro decidiu peitar o TJDFT. Ignorou solenemente a sentença do desembargador Roberto Freitas, que determinou o retorno dos professores. A direção do sindicato diz, arrogantemente, que decisão judicial não suspende greve. Somente a assembleia geral marcada para a próxima quinta-feira teria poder de suspender a paralisação. Até lá, o Sinpro ameaça manter a greve mesmo que seja multado.
O Sinpro também não está nem aí para a decisão do GDF em recorrer à Justiça para que o sindicato pague a multa de R$ 3 milhões aplicada em 2017, durante a greve no Governo Rodrigo Rollemberg. Se não pagou antes, por que iria pagar agora?
A resposta do sindicato à cobrança da multa é a mesma de milhões de brasileiros endividados: “Devo e não nego, pago quando puder”. No caso do Sinpro é: “pago quando quiser”. Mas a multa existe. O não pagamento dela pode entrar nas negociações com o GDF para acabar com a greve.
Fica a lição: multa não mete medo em sindicato. Multa não paga enfraquece quem a aplicou e fortalece quem foi multado.
O deputado distrital Chico Vigilante (PT) gravou e divulgou vídeo em que se solidariza com a greve dos “profissionais da educação”. Chico deve ter esquecido da longa greve dos professores de 1998, no governo do então petista Cristovam Buarque. Naquela greve, Chico não prestou solidariedade aos professores já que apoiava o governador Cristovam. Candidato à reeleição, Cristovam culpou a greve dos professores pela derrota para Joaquim Roriz.
Chico também deve ter esquecido do sindicalista e petista Marcos Pato, um dos líderes da greve dos professores de 1998. Foi Pato quem levou o diretor financeiro da Associação dos Servidores da Fundação Educacional (Asefe), Firmino Nascimento, a denunciar que a instituição havia financiado irregularmente as campanhas dos petistas Cristovam, Wasny de Roure e do próprio Chico Vigilante. O caso virou CPI, que acabou em pizza.
Ao se solidarizar com os professores, Chico Vigilante distorce os números e as propostas do GDF. Ignora que o reajuste de 18% também vai incidir sobre as gratificações dos educadores que atuam na área rural, no ensino especial e na alfabetização. Faz questão de omitir que o reajuste avança em toda a composição do salário do servidor da Educação.
Na ponta do lápis, o reajuste proposto pelo GDF será maior do que 18% que foi concedido a todas as categorias. Isto porque, o aumento ocorrerá em três parcelas anuais de 6%, percentual que incidirá sempre em cima do salário do ano anterior. Assim, professor de Educação Básica que recebe hoje o piso nacional de R$ 4.420 passará a ganhar R$ 4.685 em julho de 2023. Já em julho de 2024, o salário chegará a R$ 4.966. E em julho de 2025, R$ 5.264. Logo, ao final o reajuste será de quase 20%. Mas isso o Sinpro não mostra.
A população do DF admite os transtornos causados por obras viárias porque acredita nos benefícios que trarão quando concluídas. Mas o que os moradores não admitem é entulho de obras e de poda de árvores. A isto chamam de sujeira ou descaso, que acabam manchando a imagem do GDF.
Na última quarta-feira, uma noite prestigiada no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada.
Restaurante especializado em carne anuncia sua expansão. Inauguração está prevista para o segundo semestre, no Manhattan Shopping.
O presidente Lula diz que é muito cedo para fazer pesquisa sobre 2026 e para avaliar um governo que ainda tem quase dois anos no poder.
No Distrito Federal, o número de trabalhadores ocupados cresceu 4,6% entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, o que representa um acréscimo de 65 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego caiu de 15,5% para 14,6% no mesmo período.