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Parabéns lucrativo para Brasília
Brasília fechou com praticamente 100% dos hotéis ocupados às vésperas do aniversário da cidade.
IBANEIS SEM CULPA Aos poucos vai se dispersando a fumaça que encobre a responsabilidade sobre os atos golpistas de 8 de Janeiro. Após quatro meses da depredação dos prédios da Praça dos 3 Poderes, o Ministério Público Federal finalmente concluiu que nem o governador Ibaneis Rocha nem o então secretário de Segurança Pública do DF, …
Aos poucos vai se dispersando a fumaça que encobre a responsabilidade sobre os atos golpistas de 8 de Janeiro. Após quatro meses da depredação dos prédios da Praça dos 3 Poderes, o Ministério Público Federal finalmente concluiu que nem o governador Ibaneis Rocha nem o então secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, tenham sido omissos ou coniventes com os atos golpistas. Não houve, portanto, improbidade administrativa por parte de Ibaneis e Anderson.
O MPF entendeu que os responsáveis pela segurança da Esplanada dos Ministérios “não tinham total ciência do caráter violento de parte dos manifestantes” que invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.
O procurador Carlos Henrique Martins Lima ressaltou que se pode “apontar alguma falha no serviço de inteligência” ou “erro de fluxo de informação”, mas que não houve dolo ou intenção de facilitar os atos criminosos, o que descaracteriza qualquer ato de improbidade administrativa que se queira imputar a Ibaneis e Anderson.
Ainda que tardia, a conclusão do MPF chega em boa hora, exatamente no momento em que o Congresso Nacional tenta instalar uma comissão mista para apurar responsabilidades sobre o vandalismo de 8 de Janeiro. Mas como ensina o ditado popular: “Antes tarde do que nunca”.
É no mínimo muito estranho a contestação que alguns membros da Câmara Legislativa vêm fazendo sobre a decisão judicial que determinou a volta ao trabalho dos professores da rede pública do DF. Até o presidente da casa, deputado Welington Luiz, que é do MDB, mesmo partido do governador Ibaneis Rocha, se colocou contra a decisão de um juiz que quis preservar o direito dos alunos de terem aula e se alimentar.
O desembargador Roberto Freitas Filho, do Tribunal de Justiça do DF, ressaltou que a greve “traz prejuízos irreparáveis a milhares de crianças e adolescentes, sobretudo se considerada a exposição dos infantes à criminalidade, em razão da ociosidade decorrente da interrupção das aulas, e a falta de acesso à merenda escolar, essencial principalmente para aqueles cuja família sobrevive com um orçamento na linha da pobreza”.
O argumento não parece ter sensibilizado o presidente da Câmara. Welington Luiz, que já presidiu o Sindicato dos Policiais Civis do DF, pelo jeito continua pensando com a cabeça de sindicalista, deixando a maioria da população de lado. É um pensamento semelhante ao do deputado de primeiro mandato Gabriel Magno (PT), que parece ainda estar na cadeira de dirigente do Sindicato dos Professores e não na CLDF.
Magno usou o cargo de presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura da Câmara para comandar a aprovação de uma moção de apoio aos professores, uma forma clara de afrontar a decisão judicial. Governos anteriores – inclusive os do Partido dos Trabalhadores – também entraram na Justiça para defender, não suas posições políticas, mas as famílias e os milhares de alunos da rede pública.
Os deputados distritais, não custa lembrar, são eleitos para defender toda a população e não apenas os colegas remunerados pelos sindicatos, que, aliás, são dispensados do trabalho para rodar o mundo. Gabriel Magno deve lembrar com saudade os países que conheceu com o patrocínio do SinPro.
O Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) adora pegar motorista distraído com conversa no celular, sem cinto de segurança ou até dirigindo com uma mão só. É multa certa. Mas não faz nada – e até incentiva – sobre a colocação de mais e mais anúncios gigantescos, alguns com imagens em movimento, na beira das rodovias. As más línguas dizem que é porque neste caso o rendimento vai para outros cofres.
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