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Na última quarta-feira, uma noite prestigiada no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada.
Um prêmio pela derrota O jornalista Hélio Doyle ganhou de presente a presidência da EBC, a empresa oficial de Comunicação Social do Governo Federal, por ter – especula-se – levado o candidato da esquerda ao GDF, Leandro Grass (PV), à fragorosa derrota, ainda no primeiro turno, para Ibaneis Rocha (MDB). A fracassada campanha deve ter …
O jornalista Hélio Doyle ganhou de presente a presidência da EBC, a empresa oficial de Comunicação Social do Governo Federal, por ter – especula-se – levado o candidato da esquerda ao GDF, Leandro Grass (PV), à fragorosa derrota, ainda no primeiro turno, para Ibaneis Rocha (MDB). A fracassada campanha deve ter emocionado a elite petista, que, sem ter candidato, foi obrigada a apoiar um filiado do Partido Verde que falava mal do presidente Lula.
Doyle foi assessor do então deputado distrital Grass, mas também assinava um blog dedicado a fazer críticas ao governador Ibaneis Rocha. Era evidente o viés político-partidário, mas explica-se: Doyle tem uma diferença com o atual governador do DF desde os tempos em que participou da campanha de Ibaneis para a presidência da OAB-DF e não foi chamado para fazer alguma assessoria depois da vitória.
Durante o primeiro mandato de governador, no entanto, houve um armistício: Doyle esteve com o governador em algumas oportunidades oferecendo negócios ou apresentando empresários, mas nada foi para frente e, acredita-se, a mágoa aumentou. E transbordou, com o encontro com o deputado eleito com a menor votação da legislatura.
Doyle é um colecionador de inimigos. Por onde passa deixa uma legião de desafetos, principalmente por seu jeito centralizador e imperial de ser, em que não admite ter uma ideia deixada de lado. Cristovam Buarque e Rodrigo Rollemberg, ex-governadores do DF, podem testemunhar sobre a sanha de poder que domina a consciência – aparentemente sempre tranquila e racional – do jornalista.
Ex-secretário de Comunicação do Governo Rollemberg, comprou uma briga enorme com os blogs de informação da cidade que ainda repercute – e o curioso é que durante alguns anos ele manteve no ar um desses canais de informação em seu nome, mas fracassou. A briga com os blogueiros, no entanto, foi sangrenta. Doyle e outro blogueiro foram acusados de militância política: “Os dois são conhecidos em Brasília por exercer militância político-partidária e fazer uso do jornalismo para promoção pessoal-financeira e de suas ideologias políticas”, acusou uma nota da associação dos blogs.
O desafio do presidente da EBC é controlar a sanha oficialesca da empresa estatal. Doyle, em entrevista, disse: “Fake news são nocivas à sociedade, podem levar à morte. Isso tem que ser enfrentado pelo Estado, tem que ser enfrentado pela sociedade. Não se trata de censura, não se trata de limitar o direito de expressão, a liberdade de opinião”. Mesmo assim defende, por exemplo, que o impeachment da ex-presidente Dilma Roussef seja tratado como golpe.
É uma versão pessoal de um fato da recente História brasileira, fartamente documentado. O impeachment obedeceu ao processo legal, inclusive com a votação nominal no Congresso Nacional e participação do Supremo Tribunal Federal – à época presidido pelo ministro Ricardo Lewandoski. Mas para ele foi golpe. E assim está sendo tratado pela empresa oficial do governo federal, a EBC, da qual é presidente. O que é fake news, afinal?
Rola nos gabinetes da Câmara Legislativa um vídeo sobre uma festa de arromba num motel de Brasília. O vídeo foi gravado por uma das belas ninfas que participaram da festança. Nas cenas calientes aparece o promotor da festa: o assessor de um deputado distrital. Mas a estrela do balacobaco é o próprio deputado, parlamentar de partido conservador, cidadão de bem, fervoroso defensor da pátria e da família. Ele aparece nas tórridas cenas cercado de cortesãs, todos do jeito que vieram ao mundo. Passada a festinha, veio a ressaca do deputado: o vídeo começou a bombar na internet.
Chega à reta final o processo de cassação do deputado distrital Rooselvelt Vilela (PL). O parlamentar é acusado de exigir votos dos eleitores por ele empregados nas administrações do Park Way e Núcleo Bandeirante.
Armando Guerra
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