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TODOS EM DEFESA DO FUNDO Os líderes políticos brasilienses resolveram se mexer para evitar a tunga preparada para o Fundo Constitucional do DF, que paga despesas com a segurança pública e parte dos gastos com saúde e educação. Quinze presidentes de partidos políticos, de todas as cores ideológicas, se reuniram para traçar uma estratégia conjunta …
Os líderes políticos brasilienses resolveram se mexer para evitar a tunga preparada para o Fundo Constitucional do DF, que paga despesas com a segurança pública e parte dos gastos com saúde e educação. Quinze presidentes de partidos políticos, de todas as cores ideológicas, se reuniram para traçar uma estratégia conjunta de ação e impedir a aprovação da proposta do deputado baiano Cláudio Cajado (PP), classificada pelo deputado federal Alberto Fraga (PL-DF) como “ideia de jerico”.
Fraga lembra que o Distrito Federal hospeda os órgãos federais, as entidades internacionais (embaixadas e representações), recebe governadores e prefeitos de todo o país e tem despesas com isso. “Se houver mudança no Fundo Constitucional é o mesmo que decretar a falência do DF”, alertou.
O deputado já apresentou uma emenda supressiva ao Projeto de Lei do baiano, excluindo todo o artigo 14 do Substitutivo do PL, criado para instituir um regime fiscal sustentável para garantir a estabilidade macroeconômica do Brasil. A emenda de Fraga retira as referências à indexação do Fundo Constitucional do DF, garantindo a permanência do repasse federal como é atualmente.
A adesão de todos os partidos à reunião idealizada pelo empresário Paulo Octávio, presidente do PSD-DF, mostra que a classe política tem consciência dos problemas que mudanças no Fundo Constitucional trariam para o DF. “Brasília é a sede do governo federal, tem que receber por isso”, defendeu. “O Fundo Constitucional é uma conquista nossa e não pode ser confundido com um problema econômico que é muito maior”.
Muitos presidentes de partido, aliás, já vêm se movimentando para evitar a tunga. O próprio Paulo Octávio tem conversado com parlamentares do seu partido para conquistar adesões. Mesmo o Partido dos Trabalhadores, adversário local do governador Ibaneis Rocha, tem movimentado sua bancada para evitar um problema que, no futuro, pode ser deles.
Enquanto luta pelo Fundo Constitucional, o GDF batalha também para atrair os recursos das emendas parlamentares das bancadas no Congresso Nacional e na Câmara Legislativa, num total de R$ 1,5 bilhão. São R$ 900 milhões da bancada federal e R$ 600 milhões da distrital.
Para atrair esses recursos, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad), em parceria com outras pastas, criou duas publicações especiais: o Caderno de Emendas Federais e o Caderno de Emendas Distritais 2023/24. Nele, estão catalogados os projetos prioritários do GDF para o próximo ano nas áreas de Saúde e Educação, além de obras viárias. No caso da bancada no Congresso Nacional, R$ 450 milhões devem ser destinados obrigatoriamente para a área da Saúde.
Mais uma vez, Brasília não aderiu à marcha da maconha, este ano realizada no domingo passado. Os organizadores esperavam 3 mil pessoas. Um pequeno grupo – pequeno mesmo – compareceu ao ato na Esplanada dos Ministérios, empunhando cartazes que, além de pedir a legalização do pererê, exigia “Maconha no SUS”. Alguém deve ter fumado maconha estragada.
No meio dos gatos pingados, estava o deputado distrital Max Maciel (PSol), ferrenho defensor da liberação da canabis. Para ele, a legalização do cigarro do capeta “irá dar fim à guerra aos pretos”. Max também entende que a guerra contra as drogas apenas resultou na prisão em massa de pretos e pobres.
Há, porém, quem veja na liberação da maconha o caminho mais curto para o crescimento do consumo da própria canabis e – o que é muito pior – de outras drogas consideradas mais pesadas. O assunto ainda vai render muito debate entre os que defendem e os que são contra a liberação e a legalização do comércio e do consumo de maconha. O certo é que droga é e será sempre o que é: uma droga.
Armando Guerra
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