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O PESADELO DE PAULA Paula Belmonte (Cidadania), misto de empresária e deputada distrital, já não dormia direito desde que a Câmara Legislativa instalou CPI para apurar o vandalismo de 8 de Janeiro. As noites dela serão mais longas agora que começaram os trabalhos da CPI do Congresso Nacional para apurar os ataques golpistas na Praça …
Paula Belmonte (Cidadania), misto de empresária e deputada distrital, já não dormia direito desde que a Câmara Legislativa instalou CPI para apurar o vandalismo de 8 de Janeiro. As noites dela serão mais longas agora que começaram os trabalhos da CPI do Congresso Nacional para apurar os ataques golpistas na Praça dos 3 Poderes. O pesadelo de Paula é ser convocada a explicar se financiou o acampamento bolsonarista do QG do Exército, de onde saiu a turba ensandecida que quebrou o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF.
Belmonte, numa sessão da CPI Distrital, relatou, com orgulhosa veemência, que os pais acampavam no QG do Exército, mas que eles não eram golpistas. “Estavam ali rezando, orando”, amenizou. Para a CPI do Congresso, não interessa quem orava ou batia continência para pneus. Interessa quem patrocinou os golpistas camuflados de “pessoas de bem”. Entre os suspeitos, estão Paula e o marido dela, o empresário Luiz Felipe Belmonte.
O maridão da deputada é suplente do senador Izalcir Lucas (PSDB). Belmonte é um dos empresários investigados pela Polícia Federal por financiar ações antidemocráticas. Luiz Felipe também responde a processo sobre propagação de notícias falsas. Na ficha dele, consta ainda que, no Governo Bolsonaro, financiou ações em defesa de garimpos ilegais em terras indígenas. Por tudo isso, o casal Belmonte tem muitos motivos para perder o sono.
A grilagem em São Sebastião já tem porta-voz oficial: o ex-deputado distrital Rogério Ulysses, cassado no vácuo da operação “Caixa de Pandora”, aquela que derrubou o governador Arruda. Ulysses vem defendendo, em vídeos com discursos inflamados, a invasão de terras numa área de grande tensão social: o Morro da Cruz.
As terras griladas são as mesmas onde o GDF vai construir escolas, posto de saúde e parque, beneficiando toda a comunidade. A área foi ocupada e loteada por grileiros. Os lotes são vendidos a preços irrisórios a pessoas pobres. Ao levantar barracos nos lotes, elas se tornam invasores de áreas públicas.
O DF Legal subiu o Morro da Cruz para retirar grileiros e invasores. Ulysses foi às redes sociais defende-los. Na mesma pegada, desceu a lenha nos moradores do Setor Mangueiral, acusando-os de impedir a construção de uma escola. Tudo jogo de cena. Tudo teatro para se apresentar como o defensor dos fracos e dos oprimidos de São Sebastião. É Ulysses em campanha eleitoral fora de época. Tudo farsa, próprio da natureza do teatro.
O que Ulysses quer é voltar à CLDF com os votos dos eleitores de São Sebastião. Mas hoje, a cidade tem novo representante na Câmara Legislativa: Rogério Morro da Cruz, que não quer invasores políticos no território eleitoral que conquistou. Essa guerra promete.
A legislação estabelece que 50% das emendas parlamentares devem ser destinadas à saúde pública. Diante da obrigatoriedade, deputados e senadores, para não perder a emenda, cumprem a lei. É o que também faz a bancada do DF. Isto tem irritado o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho. Ele faz campanha para que as emendas não sejam encaminhadas diretamente para a Secretaria de Saúde ou para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges). Quer que sejam pulverizadas entre os diversos programas do Ministério da Saúde. Isto é boicotar a saúde do DF.
Mas o que se pode esperar de Gutemberg? Há 20 anos ele preside o SindMédico. Assumiu a presidência e sumiu do emprego na rede de saúde pública do DF. Nunca mais pisou num posto médico, mas continua ganhando salário de marajá: R$ 40 mil por mês. A doença dele já foi diagnosticada: ambição pelo poder. Tem remédio pra isso?
Armando Guerra
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