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Na última quarta-feira, uma noite prestigiada no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada.
DETRAN ATROPELA FAIXA O Detran está matando um dos mais importantes patrimônios imateriais do Distrito Federal: a faixa de pedestre. O maior símbolo da cidadania brasiliense foi instituído em 1º de abril de 1997, no governo petista de Cristovam Buarque. A Rua da Igrejinha (307/308 Sul) foi a primeira a receber o equipamento. Hoje, 26 …
O Detran está matando um dos mais importantes patrimônios imateriais do Distrito Federal: a faixa de pedestre. O maior símbolo da cidadania brasiliense foi instituído em 1º de abril de 1997, no governo petista de Cristovam Buarque. A Rua da Igrejinha (307/308 Sul) foi a primeira a receber o equipamento. Hoje, 26 anos depois, em todo o DF são 4.600 faixas em vias urbanas e rodovias distritais. A maioria ou está desbotada ou simplesmente sumiu.
Embora a grande maioria dos motoristas respeite a faixa, o descaso do Detran põe em risco a vida de pedestres, como ocorreu no dia 20 de março, na 207/208 Norte. Naquele dia, um homem morreu após ser atropelado por um motociclista em plena faixa de pedestre, que estava praticamente apagada.
Não falta ao Detran recursos para manter as faixas sempre visíveis e em bom estado de conservação. Afinal, apenas entre janeiro e abril deste ano o Detran faturou R$ 270,8 milhões, dos quais R$ 65,7 milhões foram arrecadados com o recebimento de multas de trânsito.
Do total arrecadado, o Detran gastou apenas R$ 623,7 mil com serviços de manutenção da sinalização horizontal e vertical das vias do DF. Mas no mesmo período, o Detran destinou R$ 92 milhões para pagar os salários dos seus servidores. Manutenção de faixas de pedestre, portanto, não está entre as prioridades do Detran.
A semana do governador Ibaneis Rocha (MDB) começa com uma dura missão no Senado: desativar a bomba que a Câmara Federal jogou no colo do Governo do Distrito Federal ao aprovar o projeto do novo marco fiscal, que vai regular os gastos da União. No projeto original do Governo Lula, o deputado-relator Cláudio Cajado (PP-BA) infiltrou um jabuti que muda as regras do repasse de verbas federais ao Fundo Constitucional do DF. Mudança que, se aprovada no Senado, dará um prejuízo de R$ 87 bilhões ao DF nos próximos 10 anos.
No Senado, o relator da matéria é Omar Aziz (PSD), ex-governador do Amazonas. Pelo fato de Aziz ter sido governador, Ibaneis deve encontrar terreno mais favorável para tirar o jabuti que Cajado conseguiu aprovar na Câmara. Nessa luta, Ibaneis conta com o apoio dos três senadores do DF DF: Izalcir Lucas (PSDB), Leila Barros (PDT) e Damares Alves (Republicanos). Além disso, é mais fácil convencer 81 senadores dos que 513 deputados.
O presidente Lula, fundador do PT e a maior expressão da legenda, impôs derrota ao partido ao vetar quatro emendas jabutis que a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) tentou infiltrar no projeto de lei 2.969/2022. Caso o jabuti não fosse barrado por Lula, um enorme e custoso trem da alegria seria criado no âmbito do Ministério Público da União (MPU) e no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
O jabuti da companheira Érika permitiria que servidores de nível técnico assumissem cargos reservados a profissionais de nível superior no MPU. A diferença salarial entre nível técnico e nível superior é de 64%. Caso o jabuti não fosse expurgado, a brincadeira custaria a bagatela de R$ 4,6 bilhões por ano, segundo projeções da Associação Nacional dos Analistas Judiciários da União (Anajus).
O mandato do atual Conselho Tutelar está acabando. Para renová-lo, dia 1º de outubro acontecem as eleições diretas de 220 conselheiros titulares e 440 suplentes. Para incentivar a participação dos candidatos, a Secretaria de Justiça e a Secretaria de Comunicação do DF lançaram uma inédita campanha publicitária, que está bombando na internet. As inscrições terminam na próxima quarta-feira e só podem ser feitas pelo site do Instituto Ibest.
Mas a campanha não está sendo bem vista pela maioria dos atuais conselheiros. Com receio de serem substituídos, pelas redes sociais eles fazem campanha contra a campanha, buscando desestimular candidatos e diminuir a concorrência. Coisa feia.
Armando Guerra
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Na última quarta-feira, uma noite prestigiada no Hotel Royal Tulip Brasília Alvorada.
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O presidente Lula diz que é muito cedo para fazer pesquisa sobre 2026 e para avaliar um governo que ainda tem quase dois anos no poder.
No Distrito Federal, o número de trabalhadores ocupados cresceu 4,6% entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, o que representa um acréscimo de 65 mil postos de trabalho. A taxa de desemprego caiu de 15,5% para 14,6% no mesmo período.