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3 de fevereiro, 2025

IDIOTAS BAIANOS O Partido Progressista (PP) e o Partido dos Trabalhadores (PT) escalaram dois idiotas baianos para ferrar Brasília. O PP escolheu o deputado federal Cláudio Cajado, que inventou o jabuti malandro devorador dos recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Já o PT trouxe o ex-governador da Bahia, Rui Costa, que se sente …

IDIOTAS BAIANOS

O Partido Progressista (PP) e o Partido dos Trabalhadores (PT) escalaram dois idiotas baianos para ferrar Brasília. O PP escolheu o deputado federal Cláudio Cajado, que inventou o jabuti malandro devorador dos recursos do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). Já o PT trouxe o ex-governador da Bahia, Rui Costa, que se sente um paxá na cadeira de chefe da Casa Civil.

O jabuti do Cajado

Cajado injetou um artigo Mandrake no projeto do novo Marco Fiscal. O jabuti malandro ameaça sugar os investimentos do Fundo Constitucional destinados à segurança, saúde e educação do DF. A estimativa é que o GDF deixe de receber R$ 87 bilhões em dez anos. Cajado, no oitavo mandato consecutivo, vive há quase 30 anos em Brasília. Conhece a cidade. Sabe da importância dos recursos do fundo para manter setores essenciais. Tentou-se convencer Cajado a retirar o jabuti. Nada. Permaneceu irredutível. Diante de tanta intransigência, percebeu-se que o deputado baiano não agia sozinho. Tinha algum outro idiota a comandá-lo. Eis que aparecer Rui Costa.

Costa, o arrogante

Aquinhoado com o cargo de chefe da Casa Civil, o ex-governador julga-se rei. Encastelado no Palácio do Planalto, Costa virou as costas para Brasília. Depois de quase seis meses no cargo, somente na semana passada se deu ao luxo de atender a bancada federal brasiliense. Imponente, recusou-se a retirar o jabuti malandro. Fez mais: não aceitou conceder, de uma só vez, os 18% de recomposição salarial que o governador Ibaneis Rocha (MDB) havia prometido aos bombeiros e aos policiais militares e civis. Apenas acenou com a possibilidade de rachar o reajuste em três parcelas ao longo de três anos. Justificou a idiotice com outra arrogante idiotice: “Brasília é uma ilha da fantasia”. Recebeu de Ibaneis a merecida qualificação: “É um idiota completo”.

Censura na rede

Embora sejam de partidos opostos, Cajado e Costa se completam. Ambos são soteropolitanos e têm 60 anos. Cajado conseguiu o primeiro mandato de deputado federal com a ajuda da esposa Andreia Xavier, à época prefeita de Dias D’Ávila, município na região metropolitana de Salvador. Foi, porém, flagrado em fraude eleitoral para reeleger a esposa. Depois, ganhou visibilidade nacional ao apresentar projeto que estabelecia censura à internet e punição a quem falasse mal de parlamentares nas redes sociais. Agora, orgulha-se por ser o dono do jabuti que ferra Brasília.

Herança petista

Durante 16 anos de governo petista na Bahia, Rui Costa foi governador nos oito últimos anos. O legado que ele deixou: desemprego de quase 15% nos primeiros quatro meses de 2022, enquanto a taxa média brasileira foi de 8,8%. Outro desastre: entre 2021 e 2022, o PIB baiano cresceu apenas 2,6%. No mesmo período, o PIB brasileiro aumentou 2,9% e o do DF chegou a 4,6%.

Descendo a ladeira

Mas o melhor exemplo da incompetência do Governo Rui Costa está na posição da Bahia no Ranking de Competitividade dos Estados, que mede o desempenho de políticas públicas em áreas como segurança, saúde e educação. Na última avaliação em 2021, a Bahia, então governada por Rui Costa, aparece em 17º lugar, enquanto o DF, governado por Ibaneis Rocha, desponta na 4ª posição. No quesito segurança, a Bahia ficou na 23ª colocação e em educação, 24º lugar. É a Bahia descendo a ladeira sem freio de mão.

Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília

O FUTURO CHEGOU

Não. Não é apenas a maior obra de mobilidade urbana do Brasil. Também não é apenas a obra prevista e esperada há 40 anos. Muito menos trata-se somente de um empreendimento de R$ 274 milhões que gerou mais de 2 mil empregos e beneficiará diariamente 140 mil motoristas. O Túnel Rei Pelé, hoje inaugurado, é o marco de um novo tempo para Taguatinga. Obra que abre as portas da cidade para um promissor futuro de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural. Tempo que agora poderá ser contado em dois momentos: antes e depois do Túnel Rei Pelé. Parabéns, Tagualinda!

 

Armando Guerra
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