Capitais suspendem vacinação contra covid

Capitais de sete estados brasileiros – Porto Alegre, São Paulo, Salvador, Florianópolis, João Pessoa, Campo Grande e Aracaju –, além de vários municípios suspenderam a vacinação contra a covid-19. Alguns suspenderam as duas doses, outros pararam de dar a segunda dose, tudo porque foram usados imunizantes destinados à segunda aplicação para adiantar a primeira. O risco grave é de não obedecer a janela técnica entre uma e outra dose.

No DF, tudo está normal

Ontem, mais uma vez, o governador Ibaneis Rocha reafirmou que a segunda dose de quem tomou a primeira está garantida no Distrito Federal porque não vai fazer política usando a vacina. Reafirmou que se o Ministério da Saúde cumprir o fornecimento prometido, pelo menos 70% da população estará vacinada até outubro.

Calendário inútil

Aos desavisados que cobram um calendário, ele foi claro: “Não quer criar falsas expectativas para vocês para depois ter que interromper a vacinação como já aconteceu com alguns estados com falta de segundas doses e, agora, está ocorrendo novamente em algumas cidades, infelizmente”, escreveu o governador em seu Twitter. Ibaneis lembrou que “um calendário não garante que as datas serão seguidas, porque o fornecimento foge ao controle dos prefeitos e governadores.

Política à gaúcha

Chama a atenção a situação de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, que lidera a vacinação. Agora, sabe-se por que. Além de ter recebido mais doses por conta do agravamento da crise sanitária no Uruguai e Argentina, foi autorizado o uso de doses destinadas à segunda aplicação como primeira. É o que dá fazer política com a saúde dos outros.

A mudança de Reguffe

O senador Reguffe está recendo alguns pontos de vista, com a chegada das próximas eleições. Ele que sempre se declarou contrário a publicidade oficial do GDF e do Governo Federal – quando era deputado distrital fez campanha aberta contra anúncios do governo – agora tem dito a alguns donos de veículos de comunicação que se um dia for governador vai tratar muito bem a todos, um eufemismo para dizer que vai derramar dinheiro público. Quem quiser que acredite…

Palanque no caixão

A deputada federal Paula Belmonte continua tentando fazer palanque sobre o caixão das vítimas da covid-19. Nem que para isso precise falsear a verdade. Ela chegou a dizer que o hospital de campanha de Ceilândia não recebe mais pacientes, usando como base a denúncia de algum funcionário não identificado e certamente ressentido, já que isso não ocorre. Aliás, o que faz a deputada além de espalhar vídeos falsos?

Fim das irregulares

O atual Governo do Distrito Federal vem conseguindo reparar problemas históricos, principalmente em relação à regularização da terra. Esta semana foi iniciado o processo que vai acabar com todas as irregularidades de Taguatinga, 62 anos depois da fundação da cidade, ao legalizar 1.093 lotes do Setor Primavera. O governador Ibaneis Rocha assinou Decreto de Aprovação do Projeto Urbanístico do local, primeiro passo para que as famílias recebam a posse definitiva dos lotes e possam ter um endereço definitivo. “Isso dá mais tranquilidade a quem mora no setor há vários anos e não tinha segurança”, ressaltou.

Música no Eixão Sul

Os músicos de Brasília estão se virando como podem enquanto a cidade não volta ao normal. Um grupo de chorões está fazendo por conta própria o projeto Choro no Eixo, todos os domingos, a partir das 12 horas, na altura da 111 Norte. A roda é puxada por Márcio Marinho (cavaquinho), Dudu (violão 7 cordas), Gilson Mendes (surdo), Valério Xavier (pandeiro) e Paulo Santiago (cavaquinho), mas a cada domingo aparecem músicos convidados que fazem uma grande festa musical, com clássicos do choro e algumas músicas próprias.

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