Um pouquinho bandidos
Roberta D’Albuquerque é psicanalista, autora de Quem manda aqui sou eu – Verdades inconfessáveis sobre a maternidade e criadora do portal A Verdade é Que…
DF NAS MÃOS DA CÂMARA Os olhos do Distrito Federal estão focados para o plenário da Câmara dos Deputados, onde até o final da noite de hoje deve ser votado um projeto crucial para a vida dos brasilienses: a reforma fiscal que limita os gastos do Governo Federal. O projeto, aprovado inicialmente pela Câmara, embute …
Os olhos do Distrito Federal estão focados para o plenário da Câmara dos Deputados, onde até o final da noite de hoje deve ser votado um projeto crucial para a vida dos brasilienses: a reforma fiscal que limita os gastos do Governo Federal. O projeto, aprovado inicialmente pela Câmara, embute um jabuti que devora recursos federais destinados a Brasília ao mudar a fonte que banca a segurança, a saúde e a educação da capital: o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). É o futuro do quadradinho nas mãos dos nobres deputados que Brasília hospeda.
Políticos, empresários e instituições do DF travam verdadeira guerra para salvar o Fundo Constitucional das garras da reforma fiscal. Perderam a primeira batalha na Câmara. Ganharam a segunda no Senado, que extraiu do projeto o jabuti infiltrado pelo deputado Cláudio Cajado (PP-BA). Com o retorno do projeto à Câmara, a batalha final é impedir que os deputados aprovem as mudanças defendidas por Cajado.
O clima no Palácio do Buriti e na bancada do DF é que o jabuti não passará. Mas cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Mais do que cautela, o GDF, a bancada, empresários e instituições não podem ficar no “já ganhou”. O governador Ibaneis Rocha sabe disso. Tanto que ele assumiu o comando da luta e colocou em campo a vice-governadora Celina Leão (PP), ex-deputada federal e muito ligada ao presidente da Câmara, Arthur Lira.
Mas caso a inclusão do Fundo Constitucional no teto de gastos seja aprovada, o Plano B de Brasília seria recorrer ao veto do presidente Lula. O senador Izalci Lucas (PSDB) foi o único parlamentar do DF a ser recebido por Lula para tratar do problema. O tucano saiu da reunião garantindo que o presidente ficou sensibilizado com os argumentos do DF em defesa do fundo. O Palácio do Palácio não desmentiu, mas também não confirmou que o presidente pode vetar decisões da Câmara que ponham em risco a vida dos brasilienses. É de roer as unhas e torcer os dedos.
Bombeiros de todo o Brasil estão cuspindo fogo contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Motivo: o poderoso parlamentar deu um banho de água fria nos bombeiros ao cancelar homenagem em reconhecimento ao trabalho da categoria de militares mais querida e respeitada pela população brasileira.
A homenagem estava marcada para a noite de ontem (3). A sessão solene marcaria o Dia Nacional do Bombeiro, comemorado em 2 de junho. Mais de 400 bombeiros, com seus uniformes de gala, lotaram o plenário da Câmara. Era só o calor da emoção e da alegria. Mas aí veio a ducha de água fria.
Faltando apenas 24 minutos do início da solenidade, veio a notícia bombástica para os bombeiros: Lira apagou a cerimônia. Cancelou a sessão alegando que a Câmara estava em esforço concentrado para votar importantes projetos. Os bombeiros saíram com os olhos até aqui de mágoa.
O jornalista Bartolomeu Rodrigues pediu exoneração da Secretaria de Cultura e Economia Criativa após reunião hoje pela manhã com o governador Ibaneis Rocha no Palácio do Buriti. Até o início da tarde, não estava definido quem assumirá o cargo deixado pelo jornalista, que ficou quatro anos à frente da Secec.
Bartolomeu Rodrigues deixa a Secretaria de Cultura com a certeza de que cumpriu a missão dada pelo governador e cobrada pela comunidade artística e pela sociedade brasiliense. Ele resgatou espaços culturais, dinamizou a indústria de espetáculos, promoveu eventos que atraíram público, enfim, literalmente deu show em gestão cultural.
A eficiência de Bartô nos quatro anos no comandando da política cultural do DF pode ser dimensionada numa única obra: a reforma do Teatro Nacional. O monumento ficou fechado e abandonado por 10 anos. A recuperação começou em dezembro de 2022 e deve ser concluída no segundo semestre de 2024. Bartô conseguiu R$ 55 milhões para a obra.
Armando Guerra
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