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3 de fevereiro, 2025

BELMONTE NA MIRA DA CPMI O milionário empresário Luiz Felipe Belmonte, marido da deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania) e suplente do senador Izalci Lucas (PSDB), está com os nervos à flor da pele. Não é pra menos. Ele está muito perto de entrar na lista das testemunhas a serem ouvidas pela Comissão Parlamentar Mista de …

BELMONTE NA MIRA DA CPMI

O milionário empresário Luiz Felipe Belmonte, marido da deputada distrital Paula Belmonte (Cidadania) e suplente do senador Izalci Lucas (PSDB), está com os nervos à flor da pele. Não é pra menos. Ele está muito perto de entrar na lista das testemunhas a serem ouvidas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os responsáveis pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

Vandalismo financiado

A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) protocolou, no início desta semana, requerimento convocando o empresário a se explicar na CPMI. Recai sobre Belmonte a acusação de financiar o acampamento dos “cidadãos de bem” no QG do Exército e o vandalismo nas sedes dos 3 Poderes. Belmonte nega – assim como o fizeram outros empresários suspeitos de bancar os ataques à democracia.

Paula blinda maridão

Curiosamente, Luiz Felipe não está na relação dos depoentes convocados pela CPI da Câmara Legislativa sobre a baderna de 8 de janeiro, que já ouviu até generais. O empresário tem sido blindado pela esposa, Paula Belmonte. Na função de suplente da CPI, a distrital trabalha nos bastidores para salvar o maridão das investigações. Até agora, os argumentos do casal Belmonte parecem ter sensibilizado o coração implacável do deputado Chico Vigilantes (PT), presidente da CPI distrital.

CAJADO, O IRREDUTÍVEL

Não há argumentos que convençam o deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), relator da Reforma Fiscal, a retirar do projeto o jabuti que ele criou para secar o Fundo Constitucional do DF. Planilhas e mais planilhas sobre os prejuízos que o jabuti causará a Brasília já foram apresentadas ao birrento parlamentar. Cajado se finge de morto. Insiste em manter o jabuti mesmo depois que ministros do Governo Lula e o presidente da Câmara dos Deputado, Arthur Lira (PP), defenderem a exclusão do Fundo Constitucional da Reforma Fiscal.

Vigília continua

O futuro do Fundo Constitucional prossegue indefinido até agosto, quando a Câmara retoma a votação do arcabouço fiscal. Até lá, políticos e empresários do DF vão continuar a vigília em defesa dos recursos para a segurança, a saúde e a educação do quadradinho, bancados pelo Fundo. Pelo andar da carruagem, está sendo menos difícil convencer os deputados governistas e os oposicionistas ao Governo Lula do que o irredutível Cajado.

TREM DA ALEGRIA

Descarrilhou o trem da alegria que conduziria para os quadros da Câmara Legislativa nada menos do que 75 policiais militares e bombeiros aposentados. A contratação sem concurso público foi abortada 24 horas depois de ter sido anunciada. A ideia era que cada parlamentar dos 24 distritais e a Polícia Legislativa da Câmara tivessem à disposição mais três policiais com salário de R$ 4 mil e por tempo indeterminado.

Despesa de R$ 3,6 milhões

O trem da alegria aumentaria de 43 para 118 o número de leões-de-chácara para proteger suas excelências. Despesa de R$ 3,6 milhões por ano na conta dos contribuintes. Diante da péssima repercussão, a Mesa Diretora da Câmara tombou o trem que ela própria criou. Melhor assim. Os contribuintes agradecem.

POSTE NO CAMINHO

Parece brincadeira, mas não é. Há um enorme poste de iluminação pública obstruindo a nova pista da rodovia DF-001, bem em frente ao condomínio Estância Quintas da Alvorada, no Jardim Botânico. Quando o motorista faz o retorno rumo à QI 29 do Lago Sul, dá de cara com o poste. Não há qualquer placa avisando que o mostrengo está lá. O perigo aumenta principalmente à noite, já que a pista, inaugurada na terça-feira (4), ainda não tem iluminação nem sinalização vertical.

DER e CEB não se entendem

O DER diz que o poste é da CEB e que cabe à companhia removê-lo. Já a CEB rebate, argumentando que o DER fez a duplicação da pista e que, portanto, deveria tê-lo retirado antes de inaugurar a rodovia. Ambos devem estar aguardando algum acidente para remover o perigoso monstrengo.

 

Armando Guerra
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