Um pouquinho bandidos
Roberta D’Albuquerque é psicanalista, autora de Quem manda aqui sou eu – Verdades inconfessáveis sobre a maternidade e criadora do portal A Verdade é Que…
MUNDANÇAS NA CÂMARA Em agosto, quando a Câmara Legislativa retorna do recesso parlamentar, a composição dos partidos pode ter novo desenho. Algumas legendas vão engordar, outra irão emagrecer. Com tendência a crescer estão o MDB do governador Ibaneis Rocha e o PP da vice-governadora Celina Leão, atualmente no comando do Palácio do Buriti enquanto o …
Em agosto, quando a Câmara Legislativa retorna do recesso parlamentar, a composição dos partidos pode ter novo desenho. Algumas legendas vão engordar, outra irão emagrecer. Com tendência a crescer estão o MDB do governador Ibaneis Rocha e o PP da vice-governadora Celina Leão, atualmente no comando do Palácio do Buriti enquanto o chefe está no exterior. Em fase de encolhimento está o PL, que sentiu no fígado o soco da inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro.
MDB e PP, que hoje vivem no topo da pirâmide do GDF, estão em plena temporada de caça aos distritais que ou se sentem desconfortáveis em suas atuais agremiações ou estão sem partido. É o caso do deputado distrital Rogério Morro da Cruz.
Eleito em 2022 com 18.207 votos, Rogério está sem legenda desde abril, quando deixou o PMN. De olho na presa, a Leoa partiu pra cima dele. Foi convidado a se filiar ao PP. Caso o bote seja certeiro, o partido de Celina contará com três distritais, passando a ser a terceira maior bancada na Câmara Legislativa, atrás do MDB (5) e PL (4).
Mas o MDB também namora Rogério. Com ele, o partido passaria a ser o dono total da bola na Câmara, onde já comanda a presidência. Assim, o partido compensaria o escanteio que lhe foi dado pelo governador Ibaneis Rocha ao lançar Celina ao Palácio do Buriti. O MDB, porém, trabalha nos bastidores, sem alarde. Rogério ainda não se decidiu. Por enquanto, curte o assédio dos dois partidos mais poderosos do DF.
A empresa Salutar Alimentação não quer largar o suculento osso que é o contrato mantido há mais de cinco anos para servir refeições aos pacientes e servidores do Hospital de Base, do Hospital de Santa Maria e das 13 UPAs administradas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges).
Toda vez que a Salutar se vê ameaçada de perde o contrato, recorre à mesma estratégia de marketing para não largar o osso: prejudicar a imagem do Iges. Reagindo à ameaça, a Salutar usa e reusa suas armas: interrompe o fornecimento das refeições, atrasa pagamento dos seus funcionários, provoca cenas para degradar a saúde pública. Assim, consegue seu objetivo: chamar a atenção da mídia, culpar o Iges e manter o milionário contrato. A estratégica vem dando certo.
O instituto briga desde 2021 para mudar de fornecedor. Em junho, publicou edital para contratar outra empresa. Sete fornecedores responderam. O preço médio ficou em R$ 240 milhões por 290 mil refeições mensais durante 30 meses. A Salutar contestou o modelo de contratação e mais uma vez recorreu à Justiça, que ainda não se manifestou.
Enquanto a briga se arrasta nos tribunais, as obras de reforma da cozinha do Hospital de Base igualmente se arrastam. Para piorar, os funcionários da Salutar estão com salários atrasados. Cruzaram os braços, prejudicando o fornecimento de refeições aos pacientes. O caso ganhou destaque na mídia, como planejara a Salutar.
O problema cresceu tanto que foi preciso a governadora em exercício Celina Leão intervir. O Iges promete para ainda hoje solucionar a questão dos salários atrasados. Solução pontual, emergencial. O problema maior continua: a insalubre permanência da Salutar como fornecedora de refeições para o Iges.
Com o cheiro de fogo no ar, o GDF lança campanha de prevenção a queimadas no cerrado. No ano passado, durante o período de seca, viraram cinzas 37.486 hectares do quadradinho, área equivalente a 38 campos oficiais de futebol.
Ceilândia, Planaltina, Samambaia e Brazlândia foram as regiões administrativas que mais perderam vegetação para as queimadas. Essas cidades, além de Sobradinho, Brasília, Gama e São Sebastião, foram as regiões que registraram maior número de atendimentos pelo Corpo de Bombeiro. O foco, neste ano, é trabalhar prioritariamente nessas cidades para reduzir as queimadas no quadradinho.
Armando Guerra
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