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MUDANÇAS NO MDB As eleições de 2026 já começam a provocar mudanças no MDB do Distrito Federal, partido que comanda o Palácio do Buriti e a Câmara Legislativa, onde também tem a maior bancada. A mudança começa pela direção do diretório regional do MDB: sai o deputado federal Rafael Prudente, atual presidente da legenda, e …
As eleições de 2026 já começam a provocar mudanças no MDB do Distrito Federal, partido que comanda o Palácio do Buriti e a Câmara Legislativa, onde também tem a maior bancada. A mudança começa pela direção do diretório regional do MDB: sai o deputado federal Rafael Prudente, atual presidente da legenda, e entra Wellington Luiz, presidente da CLDF. Decisão tomada ontem em reunião da comissão executiva do partido, com a presença dos caciques emedebistas, inclusive o governador Ibaneis Rocha.
Prudente não queria deixar a presidência do partido, mas saiu de forma elegante. Justificou que quer se dedicar ao mandato depois de cumprir sua missão partidária. Pode até ser, mas não é bem assim. Prudente estava no comando do MDB desde maio de 2019. Assumiu depois de acordo entre Ibaneis e Tadeu Filipelli, então presidente da agremiação. O mandato de Prudente encerrou em 31 de maio de 2023. Filipelli quis nova eleição para retomar o comando da legenda. O tempo esquentou. Foi preciso chamar o bombeiro.
O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, apartou a briga. Nomeou numa comissão provisória tendo Prudente na presidência do diretório regional. O mandato terminaria em 1º de setembro. Os caciques emedebistas não quiseram aguardar. Marcaram para o próximo dia 19 a eleição do novo diretório, lançando como candidato único Wellington Luiz.
Prudente deixa a presidência do MDB em situação bem melhor do que encontrou em 2019. Nas eleições de 2018, o partido fez apenas um deputado distrital (o próprio Prudente) e nenhum federal. Em compensação, a agremiação elegeu Ibaneis governador. Já em 2022, o MDB fez três distritais (hoje são cinco) e um federal (Prudente), além de ter reeleito Ibaneis no primeiro turno.
A mágoa de Prudente é ter sido descartado por Ibaneis da corrida ao Palácio do Buriti em 2026. Precocemente, Ibaneis lançou como sua candidata ao GDF a vice-governadora Celina Leão, que pertence ao Progressistas (PP). Qualquer candidato que se lance sem o apoio do maior líder político do DF na atualidade, tende ao fracasso. Prudente sabe disso. Mas ainda não desistiu e não descarta concorrer por outro partido.
A saída “elegante” de Prudente mostraria ao eleitorado que o clima é de paz no MDB. Mas também não é bem assim. Um emedebista de carteirinha desde do primeiro mandato do governador Joaquim Roriz confidencia: “O tempo no MDB continua nublado”.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, deu ontem duas notícias, uma boa e outra má. A boa: o desmatamento na Amazônia caiu 7,4% entre agosto de 2022 e julho de 2023. A má: no mesmo período, o desmatamento no Cerrado aumentou 16,5%. Destruição de 6.359 km² do bioma, o equivalente a 636 mil campos de futebol do tamanho do Mané Garrincha.
O Distrito Federal não escapa da destruição. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, entre agosto de 2019 e julho de 2023, quase 12% da vegetação primária do quadradinho desapareceu. É o preço que o Cerrado brasiliense paga pelo avanço da produção de grãos, da expansão urbana e dos repetidos incêndios florestais durante a seca.
Enquanto o Cerrado é desmatado, o bosque do Parque da Cidade é recuperado. Mais de 1.600 pinheiros vão dar lugar a outras espécies. Por ser bosque urbano, pode receber árvores nativas do Cerrado e de outros biomas.
Mas o novo bosque não surgirá em pouco tempo. O Instituto Brasileiro de Florestas tem catalogadas 80 árvores típicas do Cerrado, entre elas o ipê amarelo, símbolo do Governo Ibaneis. Assim como o pequi, esse tipo de ipê demora entre quatro a cinco anos para florir. Paciência.
Armando Guerra
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