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7 de julho, 2021

Regularização para reparar injustiças O governador Ibaneis Rocha não economizou na importância do programa de regularização fundiária que o GDF está fazendo em todas as […]

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Regularização para reparar injustiças

O governador Ibaneis Rocha não economizou na importância do programa de regularização fundiária que o GDF está fazendo em todas as regiões do Distrito Federal: “É o maior da nossa história, alcança áreas urbanas e rurais e repara injustiças de décadas”. Milhares de famílias moram em áreas não legalizadas e convivem com a incerteza, mesmo problema de produtores rurais, mas o governador está dando condições para que esta situação chegue ao fim, agindo de acordo com cada problema.

Não precisa derrubar

Ele citou o exemplo da comunidade conhecida como Rabo de Peixe, em São Sebastião, onde já existem moradias. “Se já há casas no local, porque fazer um projeto habitacional? Demolir o que tem para construir outras não é razoável e nós vamos fazer a organização dos terrenos, resolvendo o problema sem criar outro”, afirmou o governador. “Este é um governo que constrói e não que usa trator”.

Dinheiro para o chinês

O Supremo Tribunal Federal quer saber porque a deputada federal Paula Belmonte e o marido, o advogado Luís Felipe Belmonte, repassaram R$ 500 mil a uma pequena empresa de confecção de São Paulo, de propriedade de um chinês. O inquérito aberto pelo ministro Alexandre Moraes mira no financiamento do que seria uma “organização criminosa” criada por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

Para o STF, caixa dois

As investigações também apontam que o casal Belmonte teria repassado cerca de R$ 700 mil à empresa Inclutec H. Tecnologia da Informação e mais R$ 1.050.000,00 ao proprietário da empresa, Sérgio Ferreira Lima, também apontado como marqueteiro do frustrado partido Aliança do Brasil. “Na análise do celular apreendido, identificou-se a existência de diálogo em que Luís Felipe Belmonte conversa com sua esposa, deputada Paula Belmonte, sobre a criação de uma empresa de eventos. Explica que tal empresa foi montada com o intuito de justificar o dinheiro (R$ 2 milhões) de Caixa dois investido na campanha de ‘Ivan’”, escreveu o ministro no inquérito.

W3 Sul para o lazer

A transformação da W3 Sul em espaço de lazer, com trânsito proibido, aos domingos é aprovado pela maioria da população, segundo pesquisa desenvolvida pela Codeplan. 82% das pessoas ouvidas afirmaram que o programa deve continuar; até mesmo os empresários do local apoiam a transformação da avenida em área de lazer. O fechamento da via aos automóveis está completando um ano e reclamações pontuais fizeram com que o GDF fizesse a consulta popular. “O Governo quer realizar políticas públicas baseadas em evidências científicas”, disse o presidente da Codeplan, Jean Lima. Os números garantem o acerto da medida.

Um metrô inviável

Não há alternativa para o transporte público do Distrito Federal que não passe pela privatização da operação do Metrô. O GDF precisaria aportar pelo menos R$ 4 bilhões para recuperar as linhas, incluindo nova energização, e renovar os vagões, que já eram usados quando as linhas foram inauguradas. Este dinheiro, se fosse retirado do caixa do governo, inviabilizaria qualquer gestão e paralisaria a cidade.

Terceirização no TCDF

A situação é grave. Especialistas acreditam que em dois anos, se a privatização não sair, haverá um colapso do sistema que vai afetar milhares de trabalhadores. O processo de terceirização da operação está sendo analisado pelo Tribunal de Contas do DF, mas as autoridades da Secretaria de Mobilidade esperam que seja aprovado no próximo semestre para que seja feito um edital público para definir quem vai tomar conta do Metrô.

 

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