Um pouquinho bandidos
Roberta D’Albuquerque é psicanalista, autora de Quem manda aqui sou eu – Verdades inconfessáveis sobre a maternidade e criadora do portal A Verdade é Que…
PRIMAVERA BRASILIENSE É primavera. É tempo de parar para ver não só o espetáculo das flores. É tempo de ver também Brasília se transformando na capital dos parques e jardins. Transformação que acontece bem no coração da cidade, no centro do Eixo Monumental, mais exatamente entre a Rodoviária e a Torre de Televisão. Onde havia …
É primavera. É tempo de parar para ver não só o espetáculo das flores. É tempo de ver também Brasília se transformando na capital dos parques e jardins. Transformação que acontece bem no coração da cidade, no centro do Eixo Monumental, mais exatamente entre a Rodoviária e a Torre de Televisão. Onde havia abandono, hoje brota o mais novo espaço turístico e de lazer da capital: o Jardim Burle Marx. É a pérola que faltava para consolidar os 16 quilômetros do Eixo Monumental como um dos maiores corredores turísticos, culturais e esportivos do mundo. Jardim monumental que leva a assinatura do governador Ibaneis Rocha. Mais uma obra entregue. Mais uma promessa cumprida. Mais um motivo para a oposição se despetalar. É a primavera brasiliense.
Embelezar a cidade com canteiros floridos começou no início dos anos 90, no Governo Roriz. Primeiro foi no Plano Piloto, depois se estendeu pelas outras cidades. Ibaneis ousou mais. Além de manter e ampliar os canteiros, vem revitalizando parques e entregando novos espaços verdes, como o Jardim Burle Marx. Na lista de melhorias estão: Parque do Cortado e Parque Saburo Onoyama (Taguatinga), Parque Ecológico do Guará, Parque dos Jequitibás (Sobradinho), Parque Bosque do Sudoeste, Parque Olhos D’Água (Asa Norte), Parque da Asa Sul e o Parque da Cidade. Este, aliás, precisando de um administrador que goste mais do parque.
Atualmente, o DF conta com 105 áreas que integram o homem à natureza, sendo 16 parques urbanos e 89 unidades de conservação. Juntos, somam quase 74 mil hectares, o equivalente a 740 km², um pouco maior do que a cidade de Goiânia (728 km²). Mas representam apenas 13% do território do DF. Daí a importância de não apenas proteger esses espaços, mas criar outras áreas verdes urbanas como o Jardim Burle Marx. O homem e a natureza agradecem.
Em menos de cinco anos, o número de paradas de ônibus no DF aumentou de 2.889 para 4.056 abrigos, crescimento de 40,4%. As paradas feitas de concreto dominam a paisagem. Agora são 2.727 abrigos desse modelo. Os pontos que misturam estrutura de metal com paredes de vidro totalizam 1.329 pontos. Conquista dos passageiros viabilizada pelo DER e a Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana.
Os urbanistas reconhecem e aplaudem o crescimento do número de paradas. O que questionam é o conflito arquitetônico entre os abrigos de concreto e os de metal e vidro. Segundo eles, não há padrão. O que existe é a falta de padrão. Procede.
Outra reclamação dos urbanistas: os modernosos abrigos de metal e vidro contribuem para a poluição visual da cidade. Isto porque, as paredes são usadas como espaço para veiculação de propaganda de eventos, bares e restaurantes. Nessas paradas, quase não há informações de interesse dos passageiros, como linhas e horários dos ônibus. A reclamação procede.
Já os passageiros, que não estão lá muito preocupados com a estética, reclamam do (des)conforto dos abrigos de metal e vidro. Em sua maioria, são pequenos. Os bancos não atendem mais de três pessoas, além de não protegerem nem contra o sol nem contra a chuva. Também procede.
Alívio para o DF: não é febre maculosa a doença contraída por uma menina internada com suspeita de ter sido contaminada pelo carrapato-estrela, que se hospeda na capivara. O DF, portanto, continua território livre da maculosa. Porém, o Lago Paranoá permanece sendo território soberano das capivaras. A Secretaria do Meio Ambiente ainda está devendo estudos e ações para controlar o crescimento da população do roedor, que está presente em 25% da orla do Paranoá.
Armando Guerra
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