Um pouquinho bandidos
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HOMEM BOMBA A CPI Distrital que apura a conspiração contra a democracia prevê para a próxima quinta-feira (5) o depoimento do jornalista Wellington Macedo de Souza, blogueiro de fake news. O extremista foi condenado a seis anos de cadeia por integrar o grupo que tentou explodir um caminhão cheio de gasolina próximo ao Aeroporto JK …
A CPI Distrital que apura a conspiração contra a democracia prevê para a próxima quinta-feira (5) o depoimento do jornalista Wellington Macedo de Souza, blogueiro de fake news. O extremista foi condenado a seis anos de cadeia por integrar o grupo que tentou explodir um caminhão cheio de gasolina próximo ao Aeroporto JK às vésperas do Natal de 2022. Welington foi preso no dia 14 de setembro no Paraguai. Uma semana depois, foi levado à CPMI do 8 de Janeiro. Só abriu a boca para tomar água. Agora, os deputados distritais vão tentar que o blogueiro rompa o silêncio e dê detalhes sobre a trama dos patriotas arquiteta no Forte Apache. É pouco provável que abra o bico.
Depois do homem bomba, mais três depoimentos estão agendados para outubro. Desta vez, a CPI Distrital pretende ouvir homens fardados. São eles: o major do Exército José Eduardo Natale Pereira (dia 9), filmado dando água e ciceroneando os extremistas que quebraram o Palácio do Planalto; o major da reserva da Polícia Militar do DF Cláudio Mendes dos Santos (dia 19), um dos líderes do acampamento dos patriotas no Forte Apache; e o coronel Reginaldo Leitão (dia 26), que chefiava a Inteligência da PMDF durante a trama golpista.
A CPI Distrital tem mais 13 depoimentos programados, mas ainda sem data marcada. Serão ouvidos outros três militares e dez civis, entre eles o ministro da Justiça, Flávio Dino. Deve ser o último a depor na CPI, mas na condição de convidado. É o showman aguardado para fechar os trabalhos da Comissão.
Brasília é uma jovem senhora. Apenas 63 anos. Mas já tem as rugas de uma matrona. Beleza desgastada pelo tempo, que transformou importantes e históricos espaços públicos em monstrengos arquitetônicos. É o caso da Rodoviária do Plano Piloto e do Teatro Dulcina de Moraes. Ambos já tiveram seus tempos de glórias. Hoje, por razões diversas, são um calo no coração de Brasília.
A Rodoviária do Plano passou por diversas reformas desde que foi inaugurada em 12 de setembro de 1960. Cirurgias paliativas que não livraram a paciente dos desgastes dos anos de uso e abuso. Tratamento prescrito pelo GDF: a privatização da Rodô. Proposta que enfrenta a resistência de comerciantes tradicionais e da oposição na Câmara Legislativa. Ambos, porém, não apresentam a fórmula milagrosa para socorrer a Rodoviária. A Justiça, contudo, deu sinal verde ao GDF para prosseguir com o processo de privatização. A fila está andando.
Já o Teatro Dulcina está no apagar das luzes. Em cena, uma cabulosa dívida de R$ 27 milhões, dos quais R$ 16 milhões são calotes aplicados nos servidores da Fundação Brasileira de Teatro (FBT), que responde a 52 processos trabalhistas. Por enquanto, está suspenso o leilão que seria realizado em setembro. Artistas querem que no BRB assuma o teatro e as dívidas criadas pela FBT. O GDF não quer. Alega que o teatro é propriedade privada. Empresário também parecem não querer. O Dulcina é tombado. Mexer numa obra assinada por Oscar Niemeyer é brigar com toda Brasília. E o que fazer com o vasto acervo do teatro? O dramático espetáculo se arrasta sem fim.
O GDF aposta na aprovação de dois programas para recuperar os cofres públicos esvaziados com a brutal queda na arrecadação: o Nota Legal e o Refis. Quem pede a nota ajuda a impedir a sonegação de impostos e ainda concorre a prêmios em dinheiro.
Já o Refis permite refinanciar dívidas de pessoas físicas e jurídicas. Só falta a Câmara Legislativa aprovar.
Armando Guerra
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