BRILHA O SOL NASCENTE

Em 2019, quando assumiu pela primeira o Governo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha recebeu como herança uma comunidade que já era considerada a maior favela do Brasil, maior do que a Rocinha, no Rio de Janeiro: o Sol Nascente-Por do Sol. Ainda em 2019, Ibaneis fez o que outros governadores não fizeram: desmembrou o Sol Nascente de Ceilândia e a transformou em região administrativa. Desde então, os moradores nunca viram tantas obras ao mesmo tempo e em tão pouco tempo, principalmente em infraestrutura e educação. Apenas em obras de infraestrutura já são mais de R$ 200 milhões investidos. Na educação pública, outros R$ 40 milhões.

Segunda creche

Hoje (17), mais um passo foi dado pelo Governo Ibaneis para melhorar a qualidade de vida e garantir cidadania aos moradores do Sol Nascente. Inaugurou a segunda creche da cidade: o Centro de Ensino da Primeira Infância (CEPI) Sarah Kubitschek, obra em parceria com o Grupo Paulo Octávio. A nova creche fica na Quadra 500, num lote de 4,8 mil m², sendo 1,6 mil m² de área construída. Conta com 10 salas de aulas para 188 crianças de até 6 anos de idade. Custo da obra: R$ 8,5 milhões.

Novas escolas

Além da Creche Sarah Kubitschek, o Governo Ibaneis construiu a Escola Classe JK, entregue em fevereiro de 2020. Em novembro de 2021, foi inaugurada a Creche Jandaia, o primeiro CEPI do Sol Nascente. Agora, mais duas escolas estão sendo construídas: um Centro de Ensino Fundamental (CEF) e um Centro Educacional (CED). Juntos, vão atender 1.800 alunos. E assim a favela vai sendo transformada em cidade e favelados vão se tornando cidadãos.

DE PAI PRA FILHO

Mudança no tucanato do quadradinho. Mudou, mas não muito. No domingo (15), o senador Izalci Lucas deixou a presidência do PSDB brasiliense. Para o lugar dele, foi eleito o filho Sérgio Fernandes Ferreira, que na política adotou o nome do pai. Sérgio Izalci nasceu no Guará, é do signo de Peixes e tem 33 anos. Foi candidato a deputado distrital nas eleições de 2022. Declarou à Justiça Eleitoral patrimônio de R$ 412,9 mil. Recebeu em doações de campanha R$ 171,6 mil e gastou R$ 126,2 mil. Izalci, o pai, bancou R$ 9,8 mil.

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Rumo à extinção

Os tucanos Izalci tiveram voo de galinha nas urnas. Assim como o pai, que concorreu a governador do DF, Izalci filho também teve baixa votação para a Câmara Legislativa. Izalci Lucas obteve 70.584 votos, ficando em 6º entre 11 concorrentes ao Palácio do Buriti. Sérgio Izalci recebeu 1.996 votos, classificando-se em 156º lugar entre os 591 candidatos à Câmara Legislativa. Esvaziado nacionalmente, o PSDB passou longe de eleger qualquer candidato a qualquer cargo no pleito de 2022 no DF. Como são remotas as chances do senador Izalci se reeleger em 2026, os tucanos
brasilienses voam cabisbaixos rumo à extinção.
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Velho discurso

A retórica evasiva, sem propostas concretas, e o isolamento político contribuem para desenhar o fim dos tucanos no DF. Izalci filho assumiu repetindo, como bom tucano, a mesma charla do pai e o mesmo discurso da oposição ao Governo Ibaneis (MDB). Promete que o PSDB vai buscar “soluções para uma educação de qualidade, geração de emprego e renda, transporte público de qualidade e uma saúde que atenda dignamente os brasilienses”. Então tá.

Faltou tucano

A eleição de Sérgio Izalci foi um fracasso de público. Em vez de um bando de tucanos, apenas alguns gatos-pingados. Não se viu, entre os eleitores, nem a metade dos 36 funcionários empregados no gabinete do senador Izalci. Ô tucanada ingrata.

Armando Guerra
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