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6 de novembro, 2023

O 16º RESTAURANTE A rede de Restaurantes Comunitários do Distrito Federal não para de crescer. Nesta terça-feira (7), mais uma unidade será entregue à população: […]

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O 16º RESTAURANTE

A rede de Restaurantes Comunitários do Distrito Federal não para de crescer. Nesta terça-feira (7), mais uma unidade será entregue à população: o Restaurante Comunitário de Arniqueira. O governador Ibaneis Rocha, que transformou Arniqueira em região administrativa, comanda a inauguração do novo restaurante. Em 22 anos, a rede cresceu e se multiplicou. O primeiro nasceu em Samambaia, inaugurado em setembro de 2001 pelo governador Joaquim Roriz. Agora, serão 16 restaurantes, dois construídos por Ibaneis: o do Sol Nascente-Por do Sol e o de Arniqueira. Toda a rede passará a servir 32 mil refeições por dia.

Rollemberg sobe preço

Até o final do Governo Rodrigo Rollemberg (2025-2018), o DF tinha 14 restaurantes, que serviam 28 mil refeições por dia. E foi justamente no governo socialista de Rollemberg que, pela primeira vez, o preço da refeição subiu de R$ 1 para R$ 3. O caldo entornou. O povo chiou, os restaurantes esvaziaram e Rollemberg se viu forçado a baixar o preço para R$ 2. Por essas e outras, Rollemberg não conseguiu se reeleger. Saiu sem deixar saudades.

 

 

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Ibaneis baixa preço

Em setembro de 2019, quase ao final do primeiro ano de governo, Ibaneis Rocha decretou que o preço das refeições em todos os Restaurantes Comunitário voltaria a ser R$ 1. E mais: os restaurantes de Ceilândia, Estrutural e São Sebastião passaram a oferecer café da manhã, enquanto os de Planaltina, Sol Nascente e Recanto das Emas incluíram o jantar. Tanto o café quanto o jantar a irrisórios R$ 0,50.

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Rede social

Além de construir novas unidades, todos os restaurantes da rede passaram por pequenas reformas no Governo Ibaneis. A meta, até o final de 2026, é entregar pelo menos mais três. Samambaia (Portelinha), Ceilândia (o segundo da comunidade) e Varjão serão as cidades contempladas. É por ações como essa que o Governo Federal reconhece que o DF tem a maior rede proteção social do Brasil.

 

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BRASÍLIA SEM GRADES

Em junho de 2013, com protestos contra o Governo Dilma Rousseff (PT) eclodindo na Praça dos Três Poderes, grades foram instaladas para proteger o Palácio do Planalto. Medida adotada também pelo Congresso Nacional e pelo Supremo Tribunal Federal. No Governo Jair Bolsonaro, as cercas metálicas foram reforçadas e também instaladas no acesso ao Palácio da Alvorada. Era o poder cada vez mais protegido e isolado por medonhas grades de ferro.

Retirada das cercas

Dez anos depois da agressão à arquitetura do principal espaço cívico de Brasília, as horrorosas e emblemáticas grades metálicas começam a desaparecer da Praça dos Três Poderes. Ainda em maio, o presidente Lula determinou a retirada das grades em frente ao Palácio do Planalto. Na semana passada, foram também retirados os obstáculos que bloqueavam o acesso às rampas do Congresso Nacional. Agora, só há cercas metálicas em volta da sede do Supremo e no espaço onde ficam os monumentos que embelezam a Praça dos Três Poderes.

Chega de cercas

O ataque do 8 de Janeiro contra a democracia mostrou que o cercado da Praça dos Três Poderes é simplesmente inútil. Não protege os prédios nem as autoridades e servidores que lá estão. São apenas grotescas intervenções que agridem tanto a arquitetura de Brasília quanto a liberdade democrática que se quer no Brasil. Passou da hora de retirar esse símbolo do medo de quem teme ser atacado e da arrogância de quem quer se proteger. Brasília não precisa de grades!

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Armando Guerra
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