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21 de fevereiro, 2024 | Por: Armando Guerra

Michele Bolsonaro e a política do Distrito Federal

Uma sondagem realizada pela Paraná Pesquisas, ela lidera em todos os cenários, o que mexe também com o eleitorado brasiliense.

Michele Bolsonaro e a política do DF

Os bolsonaristas têm pressa para povoar o Senado com aliados. Este é o principal motivo pela movimentação para que a ex-primeira dama Michele Bolsonaro concorra ao cargo de senadora da República pelo Paraná, caso se confirme a cassação do senador Sergio Moro. Uma sondagem realizada pela Paraná Pesquisas, ela lidera em todos os cenários, o que mexe também com o eleitorado brasiliense.

Mudança na chapa

Michele é brasiliense e o Partido Liberal (PL) chegou a ventilar a possibilidade de ela concorrer a um cargo pelo DF. Se ela disputar – e vencer – o pleito no Paraná, além de ser um reforço para o bolsonarismo no Senado, abre a possibilidade da deputada federal Bia Kicis disputar a vaga de senadora, mexendo também na chapa coligada que deve ser liderada pelo atual governador Ibaneis Rocha.

Derrota de Flávia

É preciso lembrar que foi Michele a principal responsável pelo lançamento e vitória eleitoral da atual senadora Damares Alves. Depois que ouviu uma fita com o ex-governador Arruda pedindo voto para ele e para a então mulher, Flávia, e dizendo que para governador e presidente as pessoas podiam votar em quem quisessem, a então primeira-dama irritou-se e convenceu Damares a enfrentar o desafio da candidatura.

Estratégias diferentes

Para alguns políticos brasilienses, a eleição de Michele pelo Paraná seria um alívio, já que liberaria uma vaga importante na chapa majoritária mais à direita. O governador Ibaneis contava com Michele para fazer uma dobradinha (serão duas vagas) e não deixar espaço para a esquerda; se for outro nome na disputa a estratégia muda.


Vôo mais alto

E mais: em Goiás se fala que Michele seria o nome favorito de Ronaldo Caiado na disputa que ele pretende travar pela presidência da República.


Faça-se luz

O deputado Daniel de Castro (PP) acertou em cheio quando destinou parte das emendas a que tem direito como parlamentar para melhorar a iluminação de Águas Claras. Ele indicou R$ 789 mil para promover a mudança de 500 luminárias antigas por LED, o que economiza energia e melhora a visibilidade. A promessa da CEB é mudar toda a iluminação do Distrito Federal em três anos.


Mosquito prematuro

A secretária de saúde do DF, Lucilene Florêncio, chamou atenção para um fato que a maioria da população não sabe: o mosquito transmissor da dengue está se desenvolvendo muito mais rapidamente que antes. Da larva ao mosquito, a gestação está demorando cerca de oito dias, sendo que antes levava 30 dias. Este é um dos motivos da proliferação da doença em todo o Brasil, mas se a população colaborar e combater os focos dos mosquitos a situação tende a melhorar.


Mais comida barata

Um dos programas mais bem-sucedidos do GDF está sendo ampliado. Mais quatro restaurantes comunitário passarão a servir, além do almoço a R$ 1,00, café da manhã e jantar, cada um por R$ 0,50. Os próximos restaurantes a oferecer o benefício serão os de Sobradinho, São Sebastião, Itapoã e Brazlândia, onde devem ser servidas 450 mil refeições por mês, a partir da mudança, garantindo a segurança alimentar das famílias mais carentes.

Reforma nas cozinhas

Com isso, serão oito restaurantes comunitários a oferecer todas as refeições por R$ 2 reais – Arniqueira, Recanto das Emas, Planaltina e Pôr do Sol, já têm o benefício. Para isso, estão sendo feitas obras de ampliação das cozinhas dos restaurantes. A previsão é que, até o fim de 2025, todos os 16 restaurantes comunitários do Distrito Federal estejam com funcionamento de domingo a domingo servindo café da manhã, almoço e jantar.

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