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2 de agosto, 2021

Qualidade de vida preservada A política é responsável pela evolução da sociedade e é capaz de mudar a vida das pessoas. Mas quando é feita […]

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A deputada Júlia Lucy mediou o debate e se disse favorável a “destravar” o uso do solo para estimular o desenvolvimento econômico, conciliando-o com a preservação do meio ambiente

Qualidade de vida preservada

A política é responsável pela evolução da sociedade e é capaz de mudar a vida das pessoas. Mas quando é feita com maldade pode ser muito prejudicial. O deputado distrital Leandro Grass tem se esforçado para evitar a aprovação da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), mesmo que para isso invente algumas situações que não estão previstas no texto.

Sem impacto ambiental

Alguns moradores do Lago Sul e Norte estão sendo erradamente informados que a nova LUOS vai permitir a abertura de vários tipos de empresas nos bairros. De fato, serão permitidos apenas escritórios de movimentação restrita, como advogados, contadores e arquitetos, que não oferecem impacto nenhum sobre a vizinhança ou o trânsito das regiões.

Mentira nas redes sociais

No último final de semana correu até uma peça nas redes sociais afirmando que iria acabar o sossego dos moradores, o que é uma mentira, segundo o secretário Mateus Oliveira, da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. “O compromisso do GDF é com a preservação da qualidade de vida da população; as mudanças que serão feitas são sempre no sentido de melhorar as condições de todas as regiões administrativas”, disse.

 Greve fora de hora

A volta as aulas, que está sendo feita aos poucos e cercada de cuidados no Distrito Federal, mas um indicativo de greve convocado pelo Sindicato dos Professores pode frustrar a expectativa de alunos e pais – além de alguns professores. O jornalista Sandro Gianelli escreveu sobre isso no blog Conectado ao Poder: “Após quase um ano e meio sem aulas presenciais, a volta às aulas no Distrito Federal foram comprometidas por um indicativo de greve dos professores da rede pública de ensino. Nesse período os professores trabalharam por quase um ano e meio de forma remota. O retorno das aulas presenciais está marcado para agosto. Sabemos que muitos professores, no trabalho remoto, tem se dedicado até mais do que quando estavam em sala de aula, vamos ser justos com esses profissionais. O Sinpro-DF explicou que a decisão da aprovação do indicativo de greve visa alertar o Governo do Distrito Federal que a categoria não aceitará retorno sem todos os protocolos sanitários contra a Covid-19. Nesse ponto eles estão corretos, ninguém quer que os professores e alunos corram risco de vida. Mas não dá para boicotar a volta às aulas, antes mesmo do seu início”.

É hora de sacrifícios

Gianelli lembra que é preciso pensar nos alunos. “Praticamente todas as outras profissões se sacrificaram em contato quase que direto e em alguns casos em contato direto com o vírus. Foi assim com os profissionais da saúde, da segurança pública e de tantos outros ramos. Imagine se os comerciantes resolvessem parar de trabalhar por um ano e meio por conta do vírus? Parariam o Estado e quebrariam as empresas. A situação atual é simples, nos próximos dias, o DF deve passar a vacinar pessoas com 25 anos. Mesmo assim, o sindicato dos professores entende que o GDF não deveria retomar as aulas. Pergunto o que você acha disso? Os professores estão pensando nos milhares de estudantes que estão com a educação e o conhecimento prejudicado por conta das aulas remotas?”

Os professores são maiores

A matéria publicada no Conectado ao Poder lembra da responsabilidade que os professores tem com seus alunos. “O futuro dessas crianças está em jogo e sabemos que vocês professores se doam e se importam com seus alunos. A maioria dos professores quer voltar para a sala de aula, mas o sindicato não quer. Isso é justo? Professores, vocês são maiores que tudo isso. São guerreiros e a sociedade, neste momento, necessita de vocês. Por muitas vezes ficamos ao lado dos professores, em outras greves, pois os profissionais necessitam mesmo serem valorizados, mas por hora, necessitamos que os professores retornem à sala de aula. O retorno é mais nobre do que pensar em greve. Não podemos esquecer que os professores foram vacinados. Não é hora para politização, o momento não permite. No DF, o GDF reduziu o intervalo da vacina para que todos os professores estejam vacinados até o retorno das aulas”.

Sala de aula sem palanque

O jornalista Gianelli acredita que não se pode fazer política com um assunto tão sério. “No mais, o DF precisa dos seus professores e o sindicato precisa não transformar isso em palanque político e nem judicializar o retorno das aulas, pois a sociedade não irá aprovar. A carreira dos professores não merece isso. Aos professores que escolheram voltar para a sala de aula, nossos parabéns e nosso respeito. Aos que preferem politizar esse momento, fica nossa reflexão e nosso apelo para voltarem para a sala de aula”.

 

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