Brasília Agora
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AGORA-DF

22 de abril, 2024 / Por: Armando Guerra

A BRASÍLIA QUE ESTAMOS CONSTRUINDO

Olhando pelo retrovisor do tempo, vê-se que o sonho de Juscelino Kubitscheck avançou. É mais que um sonho. É uma realidade.

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Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Aos 64 anos, Brasília é muito mais do que a capital da esperança. É a cidade que transforma esperança em sonho, sonho em conquista, conquista em desenvolvimento social e econômico. Esforço conjunto de 3 milhões de homens e mulheres que todos os dias enfrentam o desafio de construir uma cidade cada vez melhor para todos. Brasiliense nato, tenho orgulho de fazer parte dessa história como cidadão e como governador do Distrito Federal.

Brasília é a nossa matriarca. Dela nasceram as cidades-satélites, que viraram regiões administrativas. Hoje são 35, das quais criei quatro: Sol Nascente, Arniqueira, Arapoanga e Águas Quente. São cidades-irmãs, mas que têm características próprias. Todas nos levam a buscar soluções aos desafios sociais, econômicos e urbanos de cada comunidade.

Os contrastes estão por toda parte. Exemplo: Águas Claras, cidade dos arranha-céus, e Varjão, comunidade com jeito de vilarejo. Outro extremo: o Lago Sul, que concentra o maior PIB do Brasil, e o Pôr do Sol, que nasceu favela e hoje é uma cidade em franco desenvolvimento.

Enfrentamos esses contrates avançando em dois eixos estratégicos: obras de mobilidade urbana e obras sociais, ambas geradoras de qualidade de vida. Exemplo: o Complexo Viário Joaquim Roriz, na Saída Sul, e o Complexo Viário Saída Leste com o Viaduto Itapoã-Paranoá. Outra obra importante: o Túnel Rei Pelé de Taguatinga, que atende também Ceilândia e Samambaia.

Hoje, o DF tem a maior rede de proteção social do Brasil. Estamos com 16 restaurantes comunitários, que servem 31 mil refeições por dia a R$ 1 o prato e a cinco centavos o café da manhã. Morador de rua não paga nada.

A educação é outra prioridade. O Distrito Federal tem a menor taxa de analfabetismo do Brasil: 1,7% contra 5,6% do restante do país. Investimos também em creches. Já entregamos 13 e vamos entregar mais 17. Em parceria com escolas privadas, conseguimos reduzir de 24 mil para apenas 6 mil o déficit de vagas em creches. Nossa meta é zerar esse déficit.

Outro avanço é em saneamento básico. O Distrito Federal ganhou padrão europeu em coleta e tratamento de esgoto.

Avançamos também na segurança. Em 2023, a taxa de homicídios foi a menor dos últimos 45 anos. Hoje, Brasília é a terceira capital brasileira mais segura e o DF ocupa o quatro lugar em segurança pública entre as 27 unidades da federação.

Melhorar o atendimento na rede de saúde pública tem sido um desafio constante. No primeiro mandato, enfrentamos o coronavírus. Agora, é a dengue. Adotamos todas as medidas necessárias para enfrentar e superar essas duas doenças. Com a ajuda da população, vencemos a covid e também vamos vencer a dengue.

Temos investido na ampliação da rede de saúde. Em cinco anos, construímos 11 UBS e sete UPAs. Começamos a construção do Hospital Regional do Recanto das Emas e iremos dar início às obras do Hospital Ortopédico do Guará, além de estarmos reformando os hospitais de Brazlândia e Planaltina.

O resultado de todo esse trabalho tem o reconhecimento dos moradores, sempre cobrando mais melhorias. Mas tem também o reconhecimento de que não mora aqui. A mais recente exaltação à nossa cidade veio do jornal americano New York Times, que classificou Brasília como uma das melhores capitais do mundo.

Assim, com a experiência do passado, pés no presente e olhar no futuro, damos continuidade à cidade iniciada por JK e que agora é tocada por todos nós: Brasília!


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