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23 de abril, 2024 / Por: Armando Guerra

A FESTA MAIS BONITA

A festa dos 64 anos de Brasília entra para a história como a mais organizada, mais animada, mais segura e mais limpa desde 1960.

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Público com superprodução e efeitos visuais na Esplanada dos Ministérios. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

Foi show a diversidade e a qualidade das atrações culturais. Foi show também o trabalho sincronizado e eficiente dos órgãos do Governo do Distrito Federal que atuaram tanto na Esplanada dos Ministérios quanto nos outros locais das comemorações. Destaque para as forças de Segurança e para os garis do Serviço de Limpeza Pública. O que se viu fora dos palcos foi um espetáculo de planejamento, organização, cooperação, integração, eficiência, compromisso, respeito aos cidadãos e amor a Brasília. Foi, enfim, uma gigantesca e bonita festa. A aniversariante agradece.

Fogo nas Torres

A festa dos 64 anos começou a rolar ainda na quinta, esquentou na sexta, pegou fogo no sábado e só terminou no domingo. Milhares de pessoas lotaram as arenas montadas na Torre Digital, na Torre de TV e na Torre do DJ Alok, em frente ao Congresso Nacional. Estima-se que pelo menos 1 milhão de pessoas foram à festa, inclusive turistas de outras regiões do país. Gente de todas as tribos para comemorar o aniversário da capital de todos.


Muita gente, poucos casos

Durante os dias de festa, o pessoal da segurança (PM, Polícia Civil, Bombeiros e Detran) não deu mole. Resultado: apenas 138 ocorrências policiais, nenhuma grave, a maioria furto de celulares (83 casos). Com o forte esquema de segurança, o pessoal da Samu não enlouqueceu. No sábado, auge da festa, foram atendidas só 28 pessoas. Número insignificante para a multidão que lotou a Esplanada. Melhor assim.


Show dos garis

O batalhão da limpeza, com 250 garis, também não deu mole para a sujeira deixada pelos porcalhões que insistem em ignorar que lugar de lixo é na lixeira. Mas se comparada à sujeira deixada nos três dias do último Carnaval, até que o público desta vez foi menos sujão. No Carnaval, o SLU recolheu 20 toneladas das ruas por onde passaram os blocos. Na festa dos 64 anos, foram 8 toneladas recolhidas entre quinta-feira e domingo nas áreas das três Torres. E mais: quando o dia amanhecia, o lixo já estava sendo recolhido. Show da garizada.

Retorno do investimento

A Secretaria de Cultura investiu R$ 5 milhões nos eventos festivos. É óbvio que o GDF gastou muito mais em infraestrutura e em todo o aparato de serviços públicos que garantiram o sucesso da festança. Mas ainda não se contabilizou o retorno financeiro proporcionado pela cadeia produtiva diretamente envolvida no aniversário. Do camelô ao hotel de luxo, muita grana rolou. Emprego, renda e impostos foram gerados. Uma injeção na veia da economia do DF. Festa boa é festa onde todos ganham e se divertem. Que seja sempre assim.


ARRUDA DE NOVO

O ex-governador José Roberto Arruda está em plena campanha política. Ele tem veiculado vídeos na internet dando opiniões sobre as ações do Governo Ibaneis Rocha. Com ar professoral de quem sabe tudo sobre todas as coisas, ora faz tímido elogios às ações, ora as critica já dizendo o que ele faria caso fosse o governador. Com a rala cabeleira cada vez mais branca emoldurando a vistosa careca, até parece um deus do Olimpo a ensinar os mandamentos aos pobres mortais.

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Fora do jogo

Arruda esquece de informar que a Justiça cassou os direitos políticos dele por 12 anos e o multou em R$ 100 mil. Motivo: improbidade administrativa. Ou seja: quando era governador, pisou na bola. Foi expulso do jogo. Agora, tenta driblar a Justiça e voltar a campo em 2026. Nem que seja para atrapalhar. É Arruda sendo Arruda.


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