Refere-se aos viadutos que Ibaneis já entregou, está construindo e irá começar. Mas a oposição não vê nem contabiliza as obras sociais que o mesmo Ibaneis já realizou e está realizando. Ontem, por exemplo, o governador transformou o então provisório Centro de Referência Interdisciplinar em Síndrome de Down (CrisDown) num serviço permanente da rede de saúde pública do DF. O centro passará a contar com equipe permanente, nova sede na 612 Sul (hoje funciona no Hospital Regional da Asa Norte) e continuará funcionado seja lá quem esteja no comando do Palácio do Buriti, nem que o governador seja de esquerda – o que é pouco provável na próxima década.

COMBATE À FOME

Ao mesmo tempo em que constrói viadutos, Ibaneis também põe comida na mesa de muita gente que não tem dinheiro para comer. Resultado de programas como o Prato Cheio, Cesta Básica e Cesta Verde, além da rede de Restaurantes Comunitários. É por esses e outros programas que o Governo Federal reconhece que o DF tem a maior rede de proteção social do Brasil.

Prato Cheio

O programa oferece, via cartão de crédito, R$ 250 mensais para cada família cadastrada pela Sedes. Só pode usar o cartão no comércio do DF. Desde 2019, quando o Prato Cheio foi implantado, até abril de 2024, já foram concedidos 2,8 milhões benefícios. Investimento de quase R$ 724 milhões.

Cesta Básica

O programa foi implantado em 2019, ainda no início primeiro mandato de Ibaneis. Até fevereiro de 2024, a Sedes entregou 128 mil cestas, com investimento de R$ 20 milhões. E mais: entre novembro de 2023 e abril de 2024, outras 12 mil cestas foram doadas por meio do programa Cesta do Trabalhador, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

Cesta Verde

Foi implantado em 2019 para complementar os programas Prato Cheio e Cesta Básica. Até março de 2024, foram entregues quase 383 mil cestas. Investimento próximo a R$ 12 milhões. A Cesta Verde é recheada de frutas, verduras e legumes fresquinhos produzidos pela agricultura familiar do DF. Ou seja, além de alimentar quem tem fome, ainda gera emprego e renda no campo.

MORADORES DE RUA

Outra de Ibaneis. O governador autorizou ontem a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) a abrigar mais 2 mil moradores de rua. Atualmente, a Sedes disponibiliza 862 vagas para acolher essa população, que em todo o DF chegaria a 2.900 pessoas. Com as novas acomodações, o Governo Ibaneis vai praticamente zerar o número de vagas para abrigar os moradores que perambulam pelas ruas do Plano Piloto e de outras cidades do DF.

Procura-se uma OSC

Para ofertar novas vagas, a Sedes irá contratar uma Organização da Sociedade Civil (OSC), que ficará responsável pelo Serviço de Acolhimento para Adultos e Famílias em abrigos institucionais e acomodações que ofereçam pernoite. Serão atendidas pessoas entre 18 e 59 anos, incluindo índios, refugiados e migrantes estrangeiros. As organizações interessadas em prestar o serviço têm até o dia 27 de maio para encaminhar proposta à Sedes.

ÓRFÃOS DE FEMINICÍDIOS

Órfãos de feminicídios que não têm carteira de identidade, agora terão prioridade no recebimento do documento emitido pela Polícia Civil do DF. Trabalho em parceria entre a Divisão Integrada de Atendimento à Mulher da Polícia Civil e a Secretaria da Mulher. A carteira de identidade é indispensável para que os órfãos recebam ajuda financeira do GDF, conforme estabelece o Programa Acolher Eles e Elas, criado por lei em setembro de 2023. Desde março, não se registram novos casos de feminicídio no DF.

[email protected]