COLUNAS

AGORA-DF

31 de janeiro, 2025

Banco internacional nascido no DF Calcula-se que o Flamengo tem 33 milhões de torcedores espalhados pelo mundo. Este é o público que o Banco de Brasília tenta alcançar com o projeto digital Nação BrB Fla, que em apenas 13 meses de funcionamento, já tem dois milhões de correntistas espalhados por 87% dos municípios brasileiros e …

Banco internacional nascido no DF

Calcula-se que o Flamengo tem 33 milhões de torcedores espalhados pelo mundo. Este é o público que o Banco de Brasília tenta alcançar com o projeto digital Nação BrB Fla, que em apenas 13 meses de funcionamento, já tem dois milhões de correntistas espalhados por 87% dos municípios brasileiros e em 39 países. O banco digital não garante apenas dinheiro para ser investido no Flamengo, mas tem vantagens para os clientes e ainda carreia recursos para ser investido em obras e ações do GDF.

Retomada da credibilidade

Os clientes têm acesso a produtos exclusivos por preços especiais, a sorteios periódicos, além de contar com os serviços de um banco moderno. Para o Distrito Federal significa o renascimento de uma marca que esteve comprometida com escândalos nos últimos anos. No governo Rollemberg, depois que a diretoria foi parar na cadeia, ficou conhecido como Bando de Brasília, tantas as falcatruas encontradas e que quase custaram a cassação da licença pelo Banco Central.

Dividendos viram obras

Só este ano, o BRB repassou ao GDF cerca de R$ 400 milhões de reais em dividendos que estão sendo utilizados em obras e ações sociais. Isso sem contar a nova ala do Hospital de Samambaia, com dezenas de novos leitos de internação, construído com importante participação financeira do BRB, que é também o responsável pela administração de vários cartões de benefícios sociais do GDF, evitando a corrupção do passado.

Adeus a corrupção

Um exemplo é emblemático: nunca mais se ouviu falar de filas ou se corrupção na distribuição do Cartão Mobilidade, desde que o BRB assumiu a função que no passado era do DFTrans, autarquia extinta por Ibaneis Rocha.

O melhor do Brasil

Não é sem motivo que o governador Ibaneis Rocha diz que o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, que ele foi buscar na Caixa Econômica Federal, é o melhor executivo de bancos do Brasil.

PTB, tudo de novo

O PTB do Distrito Federal está em compasso de espera. Depois da destituição do presidente da sigla, Fadi Faraj, substituído sem aviso prévio pelo deputado distrital José Gomes, o partido tenta começar tudo de novo – outra vez! Todas as mudanças foram promovidas por ordem direta do presidente nacional, Roberto Jefferson, que amarga alguns dias de cadeia e não anda bem de saúde, mas continua dando as cartas.

Na corda bamba

José Gomes ainda não assumiu o partido, embora já tenha acertado tudo – tudo mesmo – com Roberto Jefferson. Gomes precisa. Seu mandato está por um fio: condenado pelo TSE e pelo TSE por irregularidades na campanha, ele tenta se fortalecer politicamente enquanto se equilibra na corda bamba de uma liminar conseguida no Supremo Tribunal Federal. Não se sabe se vai adiantar: semana passada ele tentou impetrar novo recurso no STF, mas foi barrado pelo ministro Luís Roberto Barroso, aliás, desafeto de Jefferson.

Rápida como raio

A mudança em Brasília teria sido determinada pela saída da deputada Jaqueline Silva, que tinha sido retirada da presidência; Jefferson não a queria como presidente, mas queria mantê-la como filiada. Jaqueline foi rápida como um raio, saiu do partido rumo ao antigo PTC, agora Agir, e está levando seu grupo de apoiadores, que não é pequeno, ainda de já ter se encontrado com o governador Ibaneis Rocha e diante do presidente nacional do novo partido, Daniel Tourinho, jurado fidelidade eterna ao atual chefe do Buriti.

Será que tem volta?

Mas, como isso é política, pode ser que daqui a pouco esteja tudo diferente. Jaqueline Silva tem recebido sondagens para ficar no seio petebista, com juras de amor eterno, mas sem a presidência. No Agir, ela terá todo espaço do mundo, no PTB tem sempre a caneta fatal de Jefferson a escrever os destinos dos outros.

Os novos coronéis

Jefferson é só mais um entre os imperadores partidários do Brasil, comandantes que mantem o poder a ferro e fogo nas agremiações partidárias e, segundo muitos, contribuem para a desmoralização da política nacional, pois sempre colocam os interesses particulares à frente da ideologia e das bases. São dirigentes como Gilberto Kassad (PSD), Carlos Luppi (PDT), Waldemar Costa Neto (PL). Em comum, esses coronéis modernos, têm o fato de não terem mandato. E nem precisam.

 

[email protected]

Artigos Relacionados