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13 de setembro, 2021

PT retoma política de sujar a cidade O PT vai fingir que nada aconteceu nos últimos anos e partir para o ataque. No último final […]

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PT retoma política de sujar a cidade

O PT vai fingir que nada aconteceu nos últimos anos e partir para o ataque. No último final de semana, militantes – e pelo menos um dele estava armado com um revólver na cintura –  emporcalhavam os gramados da cidade com faixas criticando o governo do DF. É sinal que os petistas brasilienses não mudaram os métodos e já se preparam para apoiar o ex-deputado Geraldo Magela que, mais uma vez, vai tentar disputar a eleição.

Dois amigos enrolados

Magela está sendo apadrinhado por Ricardo Berzoini, ex-deputado que ficou todo enlameado com a acusação de ter pedi propina para a construtora Andrade Gutierrez. O próprio Magela tem que explicar melhor a acusação de conivência com a atuação de uma quadrilha que cobrava taxas ilegais para conceder lotes no Riacho Fundo 2.

Escândalos do passado

Mas o PT começa mal: tenta criticar a saúde do atual governo, sem se lembrar que os maiores escândalos do último governo petista foram exatamente nesta pasta, culminando inclusive com a prisão do secretário Rafael Barbosa, que até hoje responde a processos. Vai ser difícil convencer o eleitor que o PT cuida melhor da saúde, ainda mais diante da enxurrada de inaugurações que Ibaneis Rocha fará a partir do dia 15 (depois de amanhã), com a nova UPA de Ceilândia. Ainda este mês serão entregues as UPAS do Paranoá e Gama.

Protesto dói no bolso

O rescaldo protesto na Esplanada dos Ministério custou caro aos bolsonaristas mais teimosos. A Polícia Militar aplicou multas que, somadas, chegam a mais de R$ 400 mil. Todos os veículos – carros, caminhonetes e caminhões – também foram fotografados no ato da irregularidade como forma de comprovação. Os manifestantes chegaram a danificar um caminhão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) que havia sido levado para rebocar os veículos em estacionamento proibido.

Brasília é da lei

O governador Ibaneis Rocha foi claro: “Nós permitimos a manifestação democrática de todos os grupos, mas em Brasília nós cumprimos a lei. No final do ato era preciso que tudo voltasse à normalidade; quem se opôs foi penalizado”.

A volta de Cristovam

A família não quer, mas ainda assim o ex-governador Cristovam Buarque (Cid) vai tentar voltar à política. O Cidadania já discute uma possível chapa pela presidência da República, com o senador pernambucano Alessandro Vieira na cabeça e Cristovam como vice. Tem pouca chance de prosperar porque, por mais que o partido queria marcar posição para facilitar a eleição de senadores e deputados federais (além de governadores e deputados estaduais), uma chapa puro sangue não teria muito fôlego, ainda mais que o tempo de televisão e rádio do Cidadania no horário eleitoral é limitado.

Cargo que vale ouro

Mas há um plano B. Nas muitas – embora nem sempre confiáveis – pesquisas que estão sendo feitas, Cristovam Buarque aparece sempre à frente quando colocado como candidato a deputado federal. Este é um cargo que vale ouro para os partidos, que precisam de cadeiras no parlamento federal para garantir a superação da cláusula de barreira e até um melhor naco na divisão do fundo eleitoral. Resta saber se ele conseguirá driblar a vontade da família.

Mas ainda inelegível

Cristovam ainda tem outro desafio: por conta de um processo judicial hoje ele está inelegível. Mas nada que um acordo não resolva.

 

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