Mistura alucinógena na política

Não se sabe a qualidade da água que estão servindo aos políticos da cidade, mas desconfia-se que há algum alucinógeno na mistura. Só isso pode explicar o fato de que pessoas sem a menor expressão, zero serviços prestados, nenhum grau de conhecimento, se coloquem como alternativa para disputar a cadeira de governador do Distrito Federal. Brasília nasceu sob o signo da aventura, mas não merece mais ter aventureiros inconsequentes no poder.

O “governador” dos corredores

O deputado distrital de primeiro mandato Leandro Grass (Rede) não teve medo do ridículo ao se colocar como alternativa. É uma manjada estratégia de comunicação política mirar num cargo acima, para disputar outro, mais modesto; mas ele passou de todos os limites ao divulgar a pretensão. Como a Câmara Legislativa é um lugar afeito a disseminação de crueldades, nos corredores ele já a alcunha de “governador” Grass – a ironia é acompanhada de risos largos… e uma certa dose de pena.

O candidato boi de piranha

Mais cara de pau ainda é Rafael Parente, que chegou à Brasília pelas mãos de Ibaneis Rocha para ocupar o cargo de Secretário de Educação, até ser demitido por ter conseguido a proeza de desagradar a todos. Parente está se arvorando de candidato, mas na verdade está servindo de boi de piranha do ex-governador Rodrigo Rollemberg que, além de fazer uma péssima gestão no DF, não conseguiu sequer montar um bom partido.

Puxada de tapete vem aí

O PSB do DF, mesmo depois de ficar quatro anos no poder, não tem quadros sequer para montar uma boa nominata para a Câmara Legislativa. O próprio Rollemberg vai ter dificuldade para realizar seu sonho de voltar para o Congresso e este foi o único motivo de incensar Rafael Parente como candidato ao governo. Na hora H, se houver a chance de fazer uma composição com algum outro partido, ele tira o tapete estendido.

Na zona do agrião

É como dizem: Rollemberg é como goleiro de time de várzea; onde pisa não nasce nem grama.

Almoço na área do inimigo

Aliás, o ex-governador almoçou, no último final de semana, na Feira do Núcleo Bandeirante. As más línguas não perdoaram: como não fez nada pelos feirantes do lugar, ele teria ido ver as obras de recuperação – como está acontecendo em todas as feiras do Distrito Federal – que o governador Ibaneis Rocha vai iniciar no local.

Identidade secreta?

O pior é que quem estava observando ficou com a impressão de que o ex-governador sequer foi reconhecido no local. E não era por causa da máscara cirúrgica…

Viaduto sai do papel

Mais uma promessa feita pelo governador Ibaneis Rocha está saindo do papel: é o viaduto do Riacho Fundo I, obra esperada há tempos pela população local, que enfrenta um trânsito pesado todos os dias. A licitação já foi feita, mas há uma contestação de uma das empresas participantes que está em fase de julgamento e é preciso respeitar os prazos legais. Mas em alguns dias deve ser assinada a ordem de serviço.

Águas Claras terá nova saída

Outra nova obra importante, já com projeto pronto e dependendo apenas da licença ambiental, é a terceira saída de Águas Claras que vai ajudar bastante na redução de engarrafamentos da região. A obra será feita como compensação ambiental por uma das construtoras que atua no local e a revisão é que fique pronta ainda este ano.