
Centro de Dança abre inscrições para formação de balé clássico para crianças
Gratuito, o curso será ministrado no período matutino a partir de 19 de março; para participar, os jovens devem estar matriculados no ensino regular
O solvente, usado no processo de resfriamento de bebidas, teria provocado a morte de dez pessoas e o envenenamento de quase cinquenta, em Minas Gerais, em 2019 A substância dietilenoglicol está proibida em qualquer fase da produção de cervejas no DF. A determinação consta na Lei 6.943/2021, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta …
Continue reading “[Agora é Lei] Proibido o uso do dietilenoglicol na produção de cervejas no DF”
O solvente, usado no processo de resfriamento de bebidas, teria provocado a morte de dez pessoas e o envenenamento de quase cinquenta, em Minas Gerais, em 2019
A substância dietilenoglicol está proibida em qualquer fase da produção de cervejas no DF. A determinação consta na Lei 6.943/2021, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta terça-feira (14). O solvente, usado no processo de resfriamento de bebidas, teria provocado a morte de dez pessoas e o envenenamento de quase cinquenta, em Minas Gerais, em 2019. “Para que uma tragédia como essa nunca se repita, estamos fazendo nossa parte aqui no DF”, defendeu o autor da medida, deputado Claudio Abrantes (PDT).
Foto: Arquivo/Agência Brasil
Ele alertou que a proibição do dietilenoglicol é válida para todos os fabricantes, seja por lazer ou para a comercialização, ao destacar que, no DF, a fabricação de cervejas artesanais é um hobby e uma atividade econômica. O parlamentar acrescentou que a substância não é imprescindível na produção de cervejas, uma vez que é viável o uso de outros produtos que não exponham o consumidor a qualquer tipo de risco, a exemplo do etanol.
Cerveja contaminada
Abrantes recorda que o episódio em Minas Gerais chamou a atenção da sociedade porque houve vários casos de injúria renal aguda (IRA) com um perfil atípico, de extrema gravidade. O quadro, inicialmente denominado de síndrome nefroneural, foi posteriormente diagnosticado como intoxicação exógena por ingestão inadvertida de dietilenoglicol (DEG) e atribuído ao consumo de cerveja contaminada.
Em 2020, a Anvisa determinou o recolhimento dos lotes L1 1348 e L2 1348 da cerveja Belorizontina, ao alegar suspeita de intoxicação com dietilenoglicol e a relação entre o consumo desses lotes e os casos de insuficiência renal e alterações neurológicas registradas. Logo em seguida, a Associação Brasileira de Cervejaria Artesanal (Abracerva) solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a proibição do uso de dietilenoglicol e monoetilenoglicol no sistema de refrigeração de cerveja artesanal.
“Trata-se de caso de saúde pública com viés sanitário e de defesa ao consumidor”, argumentou Abrantes, ao destacar, ainda, outras iniciativas legislativas proibindo a substância em Minas Gerais e no Mato Grosso.
Gratuito, o curso será ministrado no período matutino a partir de 19 de março; para participar, os jovens devem estar matriculados no ensino regular
Marcado para terça (18), encontro organizado pela Adasa também terá entrega do Prêmio Guardião da Água
Com aumento de casos no Brasil e no exterior, Secretaria de Saúde do DF intensifica monitoramento e estratégias de bloqueio
Dados são atualizados sistematicamente e contribuem para a elaboração de políticas cada vez mais eficazes