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Além de apoiar a parceira com o bebê, é fundamental que ele busque informações sobre o aleitamento materno A amamentação é um ato de amor e um momento único entre mãe e filho. No entanto, o processo não depende somente da mulher. Após o parto, a nova mãe fica mais fragilizada, os hormônios ficam à …
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Além de apoiar a parceira com o bebê, é fundamental que ele busque informações sobre o aleitamento materno
A amamentação é um ato de amor e um momento único entre mãe e filho. No entanto, o processo não depende somente da mulher. Após o parto, a nova mãe fica mais fragilizada, os hormônios ficam à flor da pele e nem sempre o gesto é tão simples quanto se imagina ou se espera. Por isso, a presença do parceiro é tão necessária.
“A amamentação que tem que envolver a mulher, o parceiro e toda a família. A mãe não consegue fazer isso com sucesso se não tiver apoio. É importante que todo mundo que faça parte do convívio social desta mulher compreenda e saiba como apoiar o aleitamento materno”, explica Miriam Santos, coordenadora das políticas de aleitamento materno e Banco de Leite Humano do Distrito Federal.
Uma das primeiras coisas que o pai pode fazer para apoiar a companheira é participar do pré-natal. Com isso, ele será informado de todas as ações que pode participar durante a gestação, no parto e nascimento e também, depois, no cuidado com a mulher e a criança e o apoio em relação ao aleitamento materno.
“O leite materno é o melhor alimento que a criança pode receber, sendo exclusivo até o sexto mês e continuado até os dois anos ou mais. Há vários estudos e trabalhos que demonstram que a criança que é amamentada tem menos risco de ter, no futuro, obesidade, hipertensão, colesterol alto ou diabetes”, diz Miriam Santos. Por isso, ressalta ela, investir na amamentação é prevenir doenças crônicas no futuro, que dão grande sobrecarga no sistema de saúde.
Thiago, a esposa e as filhas – Foto: Arquivo pessoal
Para apoiar e participar deste momento tão único na vida de uma mulher, o pai pode aprender a dar banho no bebê, fazer as trocas de fralda e roupas, sair com o bebê para tomar banho de sol e auxiliar nas atividades de casa.
O advogado Tiago Da Ros, pai da pequena Maria Helena, tem feito o possível para apoiar a esposa, Camila Lima. “Cuido e dou carinho para mãe e filha, respeitando toda essa fase de pós-parto e compreendendo as situações de mudanças hormonais que reverberam no humor e na saúde física e emocional dela”, relata.
Durante todo o processo é importante que o pai se informe corretamente sobre a amamentação e apoie a mulher. Além de buscar conhecimento acerca dos vários locais onde ele pode procurar ajuda caso necessite.
“Na Secretaria de Saúde temos as Unidades Básicas de Saúde e também, nossos Bancos de Leite Humano, onde fazemos orientações por telefone, e-mail e videochamadas. Essas ferramentas virtuais estão sendo muito utilizadas neste período de pandemia. A amamentação precisa ser prazerosa para a mãe e para o bebê”, destaca Miriam.
Para saber mais informações sobre o Banco de Leite Humano do DF, acesse a página aqui.
Entre as vantagens do aleitamento materno para a mulher estão a redução da incidência do câncer de mama e de ovários; da chance de depressão pós-parto, da anemia pós-parto e o retorno ao peso de antes da gestação mais rapidamente. Segundo Miriam, isso é de extrema importância para que a mulher se sinta bem e consiga amamentar seu filho.
Agosto Dourado
O aleitamento materno é relevante até para um planeta saudável: não deixa resíduos, a mãe que amamenta não polui a natureza e essa criança vai conseguir se adaptar melhor à alimentação complementar saudável e oportuna quando for iniciada.
* Com informações da Secretaria de Saúde/DF
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