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A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou ontem (24) na Justiça Federal em Brasília nova ação para bloquear bens de investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ação, a AGU quer a indisponibilidade do patrimônio de 40 pessoas físicas que foram presas em flagrante no dia dos ataques aos prédios dos Três Poderes. A …
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A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou ontem (24) na Justiça Federal em Brasília nova ação para bloquear bens de investigados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Na ação, a AGU quer a indisponibilidade do patrimônio de 40 pessoas físicas que foram presas em flagrante no dia dos ataques aos prédios dos Três Poderes.
A AGU sustenta que a medida é necessária para reparar os prejuízos causados pelos acusados que participaram ativamente da depredação das instalações do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).
Caso a medida seja aceita pela Justiça, o bloqueio ocorrerá sobre imóveis, veículos e contas bancárias.
Na semana passada, a AGU pediu havia pedido o bloqueio de R$ 18,5 milhões de bens de 52 pessoas e sete empresas acusadas de financiar os atos por estarem ligadas ao fretamento de ônibus que levaram radicais de outros estados até Brasília. O valor bloqueado continua o mesmo, já que é a estimativa dos prejuízos causados pelos ataques. A quantia pode aumentar, caso alguma das instituições atingidas relate mais danos materiais.
Os número de pessoas alvo de pedidos de bloqueio deve aumentar, à medida que cada caso seja processado. Segundo a AGU, a ideia é entrar com diferentes ações cautelares, evitando o acúmulo muito grande de réus em apenas um processo, o que poderia prejudicar o andamento do processo. O órgão pediu que o mesmo juiz julgue todas elas, evitando decisões conflitantes.
Os 40 alvos da ação aberta na terça-feira estão presos preventivamente por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Seus nomes não foram divulgados pois a AGU pediu sigilo do processo. A justificativa é que, neste caso, há medidas investigativas em curso que podem ser prejudicadas com a divulgação das identidades dos investigados.
No novo pedido, a AGU alegou que os réus participaram da materialização dos atos de invasão e depredação de prédios públicos federais “tanto que em meio a esses atos foram presos em flagrante como responsáveis pelos atos de vandalismo nas dependências dos prédios dos três Poderes da República”.
Desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito em segundo turno, no final de outubro, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro demonstram inconformismo com o resultado do pleito e pedem um golpe militar no país para depor o governo eleito democraticamente.
As manifestações dos últimos meses incluíram acampamentos em diversos quartéis generais do país e culminaram com a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.
A Polícia Legislativa do Senado informou nesta quarta-feira (25) que identificou mais 23 pessoas envolvidas nos atos terroristas de 8 de janeiro que depredaram o Congresso Nacional. Diante dessa informação, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve enviar ainda nesta semana à Procuradoria Geral da República (PGR) um pedido para que esses suspeitos sejam investigados.
No último dia 8, vândalos bolsonaristas radicais invadiram e depredaram em Brasília os prédios do Congresso, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal. Os envolvidos também danificaram obras de arte e destruíram móveis e equipamentos de trabalho dos funcionários.
Desde então, houve vários desdobramentos, como: a prisão de vários desses terroristas; a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal; a prisão do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres; o afastamento do governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB); e a identificação de militares envolvidos nos atos.
Se confirmada, esta será a segunda representação enviada pelo Senado à PGR. No último dia 13, Rodrigo Pacheco entregou ao procurador-geral, Augusto Aras, uma representação com dados sobre os 38 vândalos. Posteriormente, a PGR denunciou 39 pessoas.
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