POLÍTICA

Alckmin anuncia novos nomes na equipe de transição

16 de novembro, 2022

Entre os nomes estão Marina Silva, Flávio Dino, Aloysio Nunes e Sônia Guajajara O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anunciou nesta quarta-feira (16) os nomes de mais integrantes da equipe responsável pela transição do governo Jair Bolsonaro para o governo Lula. Alckmin fez o anúncio na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, …

Entre os nomes estão Marina Silva, Flávio Dino, Aloysio Nunes e Sônia Guajajara

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anunciou nesta quarta-feira (16) os nomes de mais integrantes da equipe responsável pela transição do governo Jair Bolsonaro para o governo Lula. Alckmin fez o anúncio na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde trabalha a equipe de transição. Entre os presentes ao anúncio também estavam a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.

Ex-governador de São Paulo, Alckmin foi nomeado coordenador da equipe de transição e tem feito frequentes anúncios sobre os demais integrantes, as áreas em que atuarão e as funções que deverão exercer.

Entre os nomes anunciados nesta quarta estão os de governadores, deputados, senadores, ex-ministros, ex-parlamentares, especialistas em diversas áreas e lideranças indígenas.
Foram anunciados, por exemplo: Marina Silva, Izabella Teixeria, Flavio Dino, Camilo Santana, Helder Barbalho, Paulo Câmara, Randolfe Rodrigues, Omar Aziz, Neri Geller, Kátia Abreu, Helena Chagas, Miguel Rossetto, Manoela D’Avila, Hélio Doyle, Andre Janones, Tereza Cruvinel, Florestan Fernandes Junio, Sônia Guajajara, Aloysio Nunes Ferreira, Celso Amorim e Marcelo Freixo.

Lista

Alckmin também anunciou Gleidi Andrade para o grupo de trabalho da posse presidencial e o embaixador Fernando Igreja como chefe do Cerimonial da equipe de transição.

Demais integrantes

Entre os demais integrantes da equipe de transição estão as senadoras Simone Tebet (MDB-MS) e Eliziane Gama (Cidadania-MA), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o senador eleito Wellington Dias (PT-PI), os economistas André Lara Resende e Pérsio Arida, além dos ex-ministros Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante, Nelson Barbosa, Alexandre Padilha e Humberto Costa.

O processo de transição está previsto na legislação e permite que o presidente eleito forme uma equipe com 50 cargos remunerados. Também é possível que voluntários participem do trabalho. A equipe de Lula foi dividida em 31 grupos técnicos divididos por temas.

Governo Lula não será ‘gastador’, mas é preciso garantir proteção social

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin afirmou nesta quarta-feira (16) que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não será “gastador”, mas que é preciso garantir a rede de proteção social.

Alckmin deu a declaração ao conceder uma entrevista coletiva em Brasília após ter anunciado novos nomes que passarão a integrar a equipe de transição de governo. “O presidente Lula, se a gente pegar os seus dois mandatos, a marca foi a responsabilidade fiscal. Não vai ser governo gastador. Agora, você precisa ter o mínimo para poder, de um lado, garantir a rede de proteção social — ainda mais neste momento de crise socioeconômica — e, do outro, o funcionamento do Estado, não pode parar obras”, declarou Alckmin.

Na sequência, o vice-presidente eleito afirmou que não há recursos no Orçamento de 2023 para garantir a continuidade de obras em andamento e que é preciso haver verba para investimentos, área considerada por ele “importante na retomada do crescimento econômico”.

As declarações de Alckmin acontecem em meio à tentativa do governo eleito de aprovar no Congresso Nacional uma proposta que, entre outros pontos, autoriza os recursos do Auxílio Brasil (que deverá voltar a chamar Bolsa Família) a ficarem fora do teto de gastos. Integrantes da transição argumentam que a medida é necessária para manter o benefício no valor de R$ 600 mensais, uma promessa de Lula durante a campanha eleitoral.

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