
Hugo Motta anuncia Derrite como relator do projeto de Combate ao Crime Organizado
Deputado Derrite será o relator do projeto de lei do Executivo que propõe medidas para fortalecer o enfrentamento ao crime organizado no país

Derrotado em reduto na Baixada, Waguinho vê gestão ser alvo de inquérito

Principal aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Baixada Fluminense, o ex-prefeito de Belford Roxo, Waguinho (Republicanos), acumula reveses políticos e eleitorais que agora ameaçam sua permanência no comando do próprio partido no estado do Rio. A maré negativa começou com a derrota na tentativa de eleger o sobrinho como sucessor na cidade, em 2024, e foi seguida por ameaças de inelegibilidade e investigações envolvendo sua administração.
Na quarta-feira, Waguinho divulgou nota rechaçando a possibilidade de deixar a presidência estadual do Republicanos, que ocupa desde 2023, e disse estar “em plena sintonia” com a cúpula nacional do partido, dirigida pelo deputado federal Marcos Pereira. No dia seguinte, a Polícia Civil deflagrou uma operação que mira supostos desvios no fundo de Previdência de Belford Roxo, nos últimos dias da gestão de Waguinho, totalizando R$ 15 milhões — ele não foi incluído formalmente entre os alvos.
A operação ampliou insatisfações de uma ala da Igreja Universal — da qual Pereira é bispo licenciado — com a atuação de Waguinho. Representantes da igreja no Rio, que tradicionalmente comandavam o Republicanos, vinham se sentindo escanteados desde que o ex-prefeito assumiu o partido e delegou poderes a aliados sem qualquer relação com a Universal, como o ex-deputado Eduardo Cunha, que pilota a sigla na capital.
Segundo o portal “Tempo Real”, um dos nomes que se movimenta de olho no posto de Waguinho é o deputado federal Luis Carlos Gomes (Republicanos-RJ), membro da Universal, e que presidia o diretório estadual até 2023. Procurado, Gomes não retornou os contatos.
À época, a troca ocorreu porque Pereira queria “profissionalizar” a gestão do partido com nomes de maior bagagem na política. Apesar da mudança, o Republicanos elegeu em 2024 o mesmo número de prefeitos, cinco, que havia feito em 2020, e ficou atrás de siglas como União Brasil, MDB e Solidariedade. Ainda assim, Pereira resiste à ideia de destituir Waguinho e Cunha, com quem conviveu em Brasília durante o governo de Michel Temer (MDB).
Nos bastidores, uma eventual derrubada de Waguinho no Republicanos também é vista como vitória do atual prefeito de Belford Roxo, Márcio Canella (União). Ex-aliados, ambos se tornaram adversários figadais. Canella é próximo ao governador Cláudio Castro (PL), que tenta manter o Republicanos em sua aliança para 2026; Waguinho, por sua vez, vinha articulando o próprio nome para ser o vice de uma eventual chapa de Eduardo Paes (PSD) ao governo.
Com maioria alinhada a Canella, a Câmara de Vereadores de Belford Roxo reprovou, no fim do ano, as contas da gestão de Waguinho, o que pode deixá-lo inelegível em 2026.
O ex-prefeito, por sua vez, tem como trunfo para se manter à frente do Republicanos um acordo, costurado por ele, para que cinco deputados do União Brasil migrem para sua sigla no ano que vem, quando abrir a janela partidária. O grupo inclui as deputadas Daniela Carneiro, sua mulher, e Dani Cunha, filha do ex-deputado Eduardo Cunha. Uma eventual troca de comando pode melar o acordo, o que comprometeria a perspectiva do Republicanos de ampliar sua bancada federal.
Na tentativa de mostrar fôlego político, Waguinho fez uma visita na semana passada a Lula, acompanhado de Daniela, ex-ministra do Turismo na gestão petista. O ex-prefeito informou ter levado a Lula um livro sobre “conquistas alcançadas” em Belford Roxo “com o apoio do presidente”.

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