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EDUCAÇÃO

Alunos de Ceilândia participam de aulão gratuito para o Enem

22 de outubro, 2024

Com aulas presenciais em São Sebastião, Ceilândia, Planaltina e Gama, o projeto oferece uma revisão abrangente e dicas estratégicas

Alunos de Ceilândia participam de aulão gratuito para o Enem
Iniciativa oferece aulões gratuitos até o fim de outubro - Foto: Divulgação/Sejus-DF

Em parceria com o Instituto Evolui, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) lançou o curso preparatório gratuito Vem Enem, que teve início nesse sábado (19) e se estenderá por quatro fins de semana. Com aulas presenciais em São Sebastião, Ceilândia, Planaltina e Gama, o projeto oferece uma revisão abrangente e dicas estratégicas para auxiliar os estudantes em situação de vulnerabilidade social na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorrerá nos dias 3 e 10 de novembro.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, pontuou que a implementação de políticas públicas voltadas para a juventude, especialmente as que oferecem suporte educacional, é essencial para criar um futuro promissor para os jovens. “Ao preparar estudantes em situação de vulnerabilidade para o Enem, damos a eles as ferramentas necessárias para transformar suas realidades e alcançar novas oportunidades. Esta é uma iniciativa que não apenas promove inclusão, mas também fortalece a sociedade como um todo, ao investir no desenvolvimento do potencial humano”, declarou.

A iniciativa, que conta com fomento de R$ 1 milhão da Sejus, tem como meta garantir acesso a uma preparação de qualidade para todos os estudantes. Ao todo, são 2 mil vagas disponíveis, 500 em cada região. Para mais informações e inscrições, os interessados podem visitar o perfil do Instituto no Instagram (@vemenem.df) ou o Sympla.

CRONOGRAMA DE ESTUDOS

A iniciativa também conta com entrega de kits de lanche para os participantes e testes vocacionais. Neste fim de semana, o projeto foi realizado ao lado da Administração Regional de Ceilândia Sul e também em São Sebastião. Já nos dias 26 e 27 de outubro, o curso será realizado em Planaltina e Gama. As aulas de sábado incluem disciplinas como português, biologia e redação, pela manhã, das 8h às 11h, seguidas por um simulado que vai até 12h. Também há conteúdos de matemática, química e física na parte da tarde, de 17h às 18h, com simulados programados para cada período.

Aos domingos, os alunos terão aulas de história, geografia e filosofia pela manhã e, de tarde, o conteúdo é voltado para tecnologia da informação, sociologia e atualidades, também com simulados, seguindo as divisões de horários do sábado. Segundo a professora Lívia Campos, 41, as questões de atualidades são as que mais variam nas provas do Enem.

Erica, Sarah, Jheniffer e Samuel participaram do aulão preparatório – Foto: Paulo H. Carvalho/agÊncia brasília

Estudantes destacam a chance de participar do preparatório

Entre os alunos que frequentaram os aulões deste domingo (20), estão quatro jovens de 17 anos que estudam nos centros de ensino médio espalhados pela região de Ceilândia. A estudante Erica da Silva Lopes, por exemplo, já sabe o que vai tentar com a nota do Enem: medicina. Ela destacou que as aulas conseguiram refrescar a memória com conteúdos dos anos anteriores. “Eu sei que isso vai me ajudar a lembrar de coisas muito importantes quando eu for fazer o Enem, então achei essencial e gostei muito da experiência”, detalhou.

Já o estudante Samuel Rosa Alves, que está entre ser psicólogo ou pedagogo, afirmou se sentir mais preparado após a participação no cursinho. “Eu achei que foi maravilhoso poder aprender mais e ter esse resumo”, reforçou.

A aluna Jheniffer Martins, por sua vez, achou interessante a profundidade dos conteúdos abordados no cursinho, mesmo não sabendo a área em que vai atuar ainda. “É ótimo para se preparar melhor, porque aqui a gente aprende um conteúdo mais profundo e voltado para o Enem mesmo”, comentou.

A estudante Sarah Kesila Mendes quer fazer direito e complementou a fala dos colegas, acentuando a importância da acessibilidade do projeto. “Muitas pessoas se inspiram em programas como esse porque não tem uma base de estudos em casa. É algo muito acessível, a gente só fez uma inscrição e não pagou nada, e isso incentiva a gente a buscar mais pelo nosso futuro e a persistir. Se fosse pago, muitas pessoas não conseguiriam vir”, observou a jovem.