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PF investiga relatos de ex-ajudante de ordens sobre a elaboração de minuta golpista após derrota eleitoral
A delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, cita pessoas que foram alvo de mandados de operação da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira, que mira aliados do ex-presidente, como Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Anderson Torres. Entre eles estão o ex-assessor especial Filipe Martins e o ex-ministro da Defesa Braga Netto.
À PF, Cid afirmou que Bolsonaro atuou diretamente na discussão da elaboração de um decreto golpista com objetivo de impedir a troca de governo após as eleições de 2022. Segundo o ex-ajudante de ordens, Bolsonaro chegou até a pedir alteração em uma minuta de documento que determinava a prisão de autoridades e a realização de novo pleito no país.
O tenente-coronel também contou aos investigadores que o ex-presidente recebeu de Filipe Martins — ex-assessor de Bolsonaro preso nesta quinta-feira — uma versão de uma minuta de decreto golpista com diversas páginas elencando supostas interferências da Justiça no Poder Executivo. Segundo o militar, o documento determinava novas eleições e a prisão de autoridades.
Após ler a minuta, Bolsonaro teria pedido alterações no texto. Segundo o depoimento de Cid, Martins retornou dias depois com uma nova versão do texto com a alteração solicitada por Bolsonaro. Ainda segundo o ex-ajudante de ordens, Bolsonaro concordou com a mudança feita na minuta e decidiu reunir os comandantes das Forças Armadas para discutir a implementação da medida antidemocrática.
Cid também contou à PF que o general da reserva Walter Braga Netto — alvo de mandado de busca e apreensão nesta quinta — ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, tinha o hábito de atualizar o ex-presidente sobre a situação dos acampamentos golpistas montados em frente aos quartéis do Exército que pediam golpe militar após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A PF investiga se ele era um elo entre o presidente e os manifestantes golpistas.
Antes de Cid firmar o acordo de delação, uma outra minuta a vir à tona foi encontrada na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro. Ele foi preso no início do ano, depois dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília, sob acusação de leniência com os extremistas — ele ocupava, à época, o posto de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. Torres voltou a ser alvo da Polícia nesta quinta-feira.
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