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A uma semana do fim da campanha de multivacinação, foram aplicados pouco mais de 6 milhões de doses em crianças de até 5 anos Todas as crianças com menos de 5 anos precisam tomar a vacina que imuniza contra a doença FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL O Ministério da Saúde apela aos pais das crianças com menos …
A uma semana do fim da campanha de multivacinação, foram aplicados pouco mais de 6 milhões de doses em crianças de até 5 anos
O Ministério da Saúde apela aos pais das crianças com menos de 5 anos de idade que levem seus filhos aos postos de vacinação, pois o Brasil está diante da grave ameaça de volta da doença conhecida como paralisia infantil, a poliomielite.
A campanha de multivacinação acaba na próxima sexta-feira (30), e pouco mais de 6 milhões de doses do imunizante foram aplicadas em crianças até os 5 anos. De acordo com dados atualizados do DataSUS, entre as crianças de 1 ano somente 54,06% foram imunizadas; em relação às de 2 anos, o número cai para 48,9%; 3 anos, para 50,7%; e 4 anos, 53,4%. A meta do governo é atingir 95% do público-alvo.
A campanha tem como meta mobilizar pais e responsáveis para que levem as crianças com menos de 5 anos para ser imunizadas contra o vírus que causa a paralisia infantil e façam a atualização da caderneta de vacinação de crianças e adolescentes com menos de 15 anos.
“Nós temos um grande desafio, não permitir que a poliomielite seja reintroduzida no Brasil”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Ele pediu engajamento da população na imunização das crianças.
“Nós temos 15 milhões de crianças para vacinar e precisamos que vocês nos ajudem para que possamos trazer os pais e avós para vacinar pelo menos 95% dessas crianças”, explicou. O último caso de poliomielite registrado foi em 1989, na cidade de Sousa, na Paraíba.
O ministro lembrou que Programa Nacional de Imunizações disponibiliza mais de 22 vacinas para a população brasileira contra diversas doenças.
De acordo com o Ministério da Saúde, o público-alvo reúne 11,6 milhões de crianças menores de 5 anos de idade, sendo que crianças com menos de 1 ano deverão ser imunizadas conforme a situação vacinal para o esquema primário.
As crianças de 1 a 4 anos deverão tomar uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), conhecida popularmente como gotinha, desde que já tenham recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) do esquema básico. Até agora, cerca de 6 milhões de doses foram aplicadas no Brasil.
Desde 2016, a cobertura vacinal contra a poliomielite está abaixo de 95%, o índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No ano passado, menos de 70% das crianças foram vacinadas, segundo informações do DataSUS.
A Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) disse na última quarta-feira (21) que o Brasil, a República Dominicana, o Haiti e o Peru correm um risco muito alto de reintrodução da poliomielite, já que a cobertura regional de vacinas para a doença caiu para cerca de 79%, o menor índice desde 1994.
No início deste mês, a governadora de Nova York, Kathy Hochul, declarou uma emergência de desastre em uma tentativa de acelerar os esforços para vacinar os moradores contra a pólio depois que o vírus foi detectado em amostras de águas residuais coletadas em quatro municípios.
Cepas geneticamente semelhantes à de Nova York também foram achadas em Jerusalém, em Israel.
A ameaça atual não decorre do vírus selvagem, mas do próprio vírus atenuado usado em uma vacina oral contra a doença. Depois que as crianças são vacinadas, elas eliminam os vírus nas fezes por algumas semanas. Em comunidades pouco vacinadas, esse vírus pode se espalhar e sofrer mutação de volta para uma versão prejudicial.
Cinco motivos que estão levando à volta do sarampo e da poliomielite
Avalanche de notícias falsas: informações falsas sobre vacinas que geralmente circulam pelas redes sociais levam muitos a acreditar, erroneamente, de que os riscos das vacinas são maiores que os benefícios. O que não é verdade. Só a vacina é capaz de prevenir o sarampo e a poliomielite
Pronto-socorrização da pediatria: devido à crise econômica, muitos deixaram de ter convênio médico, tendo como única oportunidade de orientação de um pediatra para seu filho o atendimento em pronto-socorro. Há um aumento cada vez maior dos atendimentos de rotina em prontos-socorros. São justamente nesses atendimentos de rotina, que deveriam acontecer em consultório, que os pediatras orientam os pais sobre o calendário de vacinação que deve ser seguido de acordo com a idade da criança
Horários de funcionamento das UBS: o funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS), que oferecem a vacinação, é realizado em horário comercial, mesmo em que os pais das crianças estão trabalhando. Muitos pais temem faltar ao trabalho para levar os filhos para vacinar e colocar seu emprego em risco
Vacina é vítima do próprio sucesso: outra questão que influencia na baixa adesão vacinal infantil é que o imunizante, de forma geral, se tornou vítima de seu próprio sucesso. O programa nacional de vacinação infantil levou à erradicação de muitas doenças, então as pessoas não estão mais acostumadas a ouvir sobre determinada doença e não têm interesse em tomar a vacina
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