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Paratleta vítima de tentativa de feminicídio escolheu Brasília para se aperfeiçoar no esporte; hoje compete no halterofilismo e na vela adaptados
“Eu tinha 20 anos e meu companheiro na época não aceitou a nossa separação e me deu dois tiros. Um deles acertou as minhas costas. Caí no chão sem sentir minhas pernas”, conta a paratleta Ana Paula Marques, que após sobreviver a uma tentativa de feminicídio fez do esporte um incentivo para sua reabilitação e transformação de vida.
Paratleta vítima de tentativa de feminicídio é uma das grandes promessas para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 | Foto: Edmundo Souza/Divulgação
“O Compete Brasília tem uma grande importância para os atletas do DF, pois podemos trazer uma colocação, melhorar nosso ranking e estar dentro do esporte competindo sempre. Ainda não vi um governo que apoia tanto o esporte igual o do Distrito Federal”Ana Paula Marques, paratleta
Com os disparos, Ana ficou paraplégica. E com as idas e vindas ao Hospital Sarah Kubitschek para o tratamento de reabilitação, a gaúcha se apaixonou por Brasília. Em 2013, trocou a sua cidade natal pela capital federal.
Aos 41 anos, ela reside no Guará, com o filho do antigo relacionamento e o atual companheiro. “Me identifiquei com Brasília e com o esporte, mas no Sul essa prática não era muito comum e não tinha onde treinar. Foi então que me mudei para Brasília com meu filho de 3 anos, na época”, relembra.
Ana conta que já está no circuito para os Jogos Paralímpicos Paris 2024. Até o fim do ano, vai tentar conseguir a vaga, participando do Mundial de Halterofilismo Paralímpico, que ocorre entre os dias 22 e 30 de agosto, em Dubai, e dos Jogos Parapan-Americanos, que estão marcados para novembro, em Santiago, no Chile.
Na vela adaptada, a paratleta é destaque em pódios locais, nacionais e mundiais, na Holanda, Alemanha, Estados Unidos e Espanha. Em 2018, entrou para a história da modalidade ao ser a primeira atleta brasileira a conquistar ouro no mundial dos EUA. Em 2016 e 2018, conquistou o prêmio Brasília Esporte de Melhor Atleta Paralímpica do DF. Em 2017, participou do evento Prêmio Paralímpicos, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Foi escolhida a melhor atleta de vela adaptada do Brasil e teve a honra de ser a condutora da tocha paralímpica dos Jogos Rio 2016.
Já no halterofilismo adaptado, onde a atleta começou na modalidade para melhorar seu condicionamento físico, alcançou o topo no ranking nacional no ano passado, e atualmente é Top 10 no ranking internacional.
“Incentivar o paradesporto é também incentivar a inclusão, além de dar condição aos paratletas de seguirem participando de suas competições. A nossa missão é contribuir para efetivação dos seus direitos e do crescimento do esporte, seja ele convencional ou voltado às pessoas com deficiência”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer
O próximo destino de Ana é a capital paulista. Ela viaja por meio do Compete Brasília para participar do Campeonato Brasileiro de Halterofilismo, que ocorrerá de sexta-feira (14) e sábado (15), no Centro de Treinamento Paralímpico. A participação no evento é critério obrigatório para os atletas poderem participar dos Jogos Paralímpicos Paris 2024, uma vez que faz parte do processo classificatório.
Para a atleta, o apoio dos programas da Secretaria de Esporte e Lazer do DF é fundamental para a manutenção da sua carreira de esportista. Ana viaja pelo Compete Brasília e participa efetivamente do Bolsa Atleta. “Sem o Compete, seria impossível participar e ter chegado com tantas premiações. Já uso o programa há algum tempo e nunca me foi negado. Vejo que isso é uma conquista para as pessoas com deficiência. O programa não faz distinção e sempre que solicitei, fui atendida”, destaca. “O Compete Brasília tem uma grande importância para os atletas do DF, pois podemos trazer uma colocação, melhorar nosso ranking e estar dentro do esporte competindo sempre. Ainda não vi um governo que apoia tanto o esporte igual o do Distrito Federal”, ressalta a paratleta.
“Incentivar o paradesporto é também incentivar a inclusão, além de dar condição aos paratletas de seguirem participando de suas competições. A nossa missão é contribuir para efetivação dos seus direitos e do crescimento do esporte, seja ele convencional ou voltado às pessoas com deficiência”, afirma o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro.
*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer
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