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Carnaval terá mais de 5,7 mil profissionais da Segurança Pública
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Paracetamol foi associado em testes a uma chance maior de participantes considerarem realizar práticas arriscadas
O paracetamol é um dos analgésicos e antitérmicos mais utilizados no Brasil e no mundo. A eficácia para combater dores e febres é alta, mas um estudo de pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, nos Estados Unidos, sugere que esses não são os únicos efeitos que o remédio promove no corpo humano.
Em experimentos conduzidos no trabalho, que foi publicado na revista científica Social Cognitive and Affective Neuroscience, os cientistas observaram que as pessoas que tomaram o medicamento foram mais propensas a correr riscos em comparação com voluntários que receberam placebo.
— O paracetamol parece fazer com que as pessoas sintam menos emoções negativas quando consideram atividades arriscadas, elas simplesmente não se sentem tão assustadas. Com quase 25% da população dos EUA tomando paracetamol toda semana, a redução das percepções de risco e o aumento da assunção de riscos podem ter efeitos importantes — diz Baldwin Way, um dos autores do estudo e professor de Psicologia da universidade.
No Brasil, um estudo publicado na revista científica do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein em 2022 analisou um grupo de pacientes com sintomas como febre e dores de cabeça e constatou que mais de 91,4% daqueles que utilizaram algum medicamento analgésico optam pela dipirona, que é proibida nos EUA. Ainda assim, é comum o uso do paracetamol por aqui, relatado por 8,3%.
O grupo de pesquisa de Way já havia encontrado ligações entre o remédio e uma redução das emoções positivas e negativas, incluindo sentimentos de mágoa, angústia pelo sofrimento de outra pessoa e até mesmo a própria alegria.
Para o trabalho sobre risco, 189 estudantes universitários compareceram a um laboratório e tomaram 1g de paracetamol ou um placebo, sem saber o que estavam recebendo. Depois de esperar o tempo necessário para que a droga fizesse efeito, os voluntários avaliaram, em uma escala de 1 a 7, o risco que atribuíam a uma série de atividades.
Os resultados mostraram que aqueles que tomaram paracetamol classificaram práticas como bungee jumping, voltar para casa sozinho à noite em uma área insegura da cidade, iniciar uma nova carreira aos 30 anos e fazer uma aula de paraquedismo como menos arriscadas do que aqueles que receberam placebo.
Em seguida, os pesquisadores conduziram também experimentos com 545 estudantes que envolviam uma tarefa: pressionar um botão no computador para inflar um balão digital. Cada vez que eles faziam isso, recebiam dinheiro virtual.
— Ao bombear o balão, ele fica cada vez maior na tela do computador e você ganha mais dinheiro. Mas, à medida que ele aumenta, você tem que tomar uma decisão: devo continuar bombeando e ver se consigo ganhar mais dinheiro, sabendo que, se ele estourar, perderei o dinheiro que ganhei com aquele balão? — explica Way, que diz que o teste é comumente utilizado em estudos sobre percepção de risco.
Aqueles que tomaram paracetamol foram mais propensos a continuarem inflando o balão em vez de parar para receber o dinheiro conquistado até então, conta o pesquisador:
— Se você for avesso a riscos, talvez bombeie algumas vezes e decida retirar o dinheiro porque não quer que o balão estoure e perca seu dinheiro. Mas para aqueles que estavam tomando paracetamol, à medida que o balão ficou maior, acreditamos que eles tiveram menos ansiedade e menos emoções negativas sobre o tamanho dele e a possibilidade de estourar.
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