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Manipulação usa fatos, pesquisas e estatísticas para reforçar narrativas falaciosas. É preciso estar mais atento do que nunca Estudo sobre violência infantil foi divulgado de maneira distorcida, induzindo a erro PIXABAY Recentemente, o Instituto Rio21 analisou dados sobre violência contra crianças baseados em levantamentos do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan), na capital …
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Manipulação usa fatos, pesquisas e estatísticas para reforçar narrativas falaciosas. É preciso estar mais atento do que nunca
Recentemente, o Instituto Rio21 analisou dados sobre violência contra crianças baseados em levantamentos do Sistema de Informação de Agravos e Notificação (Sinan), na capital do Rio de Janeiro. Os números levam em conta os atendimentos em Unidades de Saúde causados por violência doméstica, quer seja física, psicológica, sexual ou de qualquer natureza.
O resultado da análise foi divulgado no Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão, comemorado em 4 de junho. Porém, a forma como alguns veículos noticiaram o fato não foi nada ortodoxa: “quase 50% dos autores de violência contra crianças são do sexo masculino”.
Ora, se quase 50% dos autores são homens, significa que mais da metade não é, ao contrário do que a manchete tenta fazer crer. Com a onda feminista de apontar as mulheres como eternas vítimas e os homens como seres tóxicos, opressores e violentos, como dar uma notícia que vai totalmente contra a narrativa? Manipulando o título, obviamente. Afinal de contas, a maioria das pessoas nem sequer lê a matéria, muito menos analisa o conteúdo do estudo.
Um dos pontos mais interessantes desse levantamento foi justamente a mudança na autoria dos atos de violência de 2009 a 2019 (período analisado pelo instituto). Os homens eram responsáveis por 88,9% dos casos, em 2009, mas dez anos depois, o percentual caiu para 48,3%. Em contrapartida, as mulheres, que eram autoras de apenas 3,7% dos atos de violência em 2009, passaram a ser responsáveis por 36,2% dos casos.
Uma interpretação mais inteligente desses números deveria focar em entender o que levou as mulheres a se tornarem dez vezes mais violentas do que antes, enquanto os homens diminuíram a agressividade quase pela metade. Apesar de essa mudança brusca ser o que mais chama a atenção, ao que tudo indica, o que importa é reforçar narrativas que não representam a realidade e ampliar a guerra de gêneros que não leva ninguém a nada.
Ideias como “o futuro é feminino”, “mulheres são mais capazes” e que a “masculinidade é tóxica” não passam de discursos vazios, pois não é possível viver em equilíbrio, harmonia e na tão falada tolerância, em um mundo onde não há justiça, mas sim, o pré-julgamento de que um lado está sempre certo, enquanto o outro está sempre errado.
É preciso estar mais alerta do que nunca para não ser vítima de manipulação por parte de grupos cujo interesse está longe da verdade, mas muito perto da “lacração”. Informe-se, tenha senso crítico e questione o conteúdo que chega até você. Faça isso enquanto ainda é possível…
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