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Mulher e filho do ex-presidente, que poderiam iniciar disputa no posto de vice, apresentam índices de rejeição próximos ao do petista
Os números da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira mostram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os seus aliados precisam torcer para que Jair Bolsonaro (PL) insista em ser candidato até a reta final da eleições em 2026, repetindo a estratégia do petista em 2018.
Na eleição presidencial de sete anos atrás, Lula insistiu em registrar a sua chapa mesmo estando inelegível por causa da condenação em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. O petista foi apresentado no horário eleitoral como presidenciável e só deixou a disputa depois de ser impugnado pela Justiça Eleitoral, no último dia do prazo para a troca de candidato e a menos de um mês do primeiro turno. Com isso, o vice Fernando Haddad acabou, então, promovido ao posto de número 1 da chapa, e perdeu no segundo turno para Bolsonaro.
Agora, os papéis podem se inverter. Bolsonaristas especulam que o ex-presidente, inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em razão dos ataques sem provas às urnas eletrônicas em 2022, também tente se registrar como candidato e seguir em campanha até ser impugnado.
Nesse cenário, Bolsonaro manteria o seu sobrenome nas urnas e não entregaria o bastão de principal liderança da direita brasileira. Isso seria possível mesmo em uma eventual prisão do ex-presidente em caso de condenação no julgamento da trama golpista. Em 2018, mesmo sem ter disputado a eleição, Lula, dada a exposição que teve, conseguiu, de dentro da cadeia, conservar o posto de principal nome do campo da esquerda no país.
Caso esse caminho se confirme, Bolsonaro poderia escalar um vice que leve o seu sobrenome. A ex-primeira-dama Michelle e o filho 03, o deputado licenciado Eduardo (PL-SP), são apontados como principais opções. Ela, porém, enfrenta resistência de pessoas próximas ao ex-presidente, que a preferem na disputa por uma vaga no Senado no Distrito Federal. Já o parlamentar tem dito que pode ser candidato se essa for uma missão dada por seu pai.
Ambos, como mostrou a pesquisa da Quaest, têm rejeição em patamar alto, o que é um empecilho em disputas no segundo turno. A ex-primeira-dama soma 51% nesse quesito e Eduardo tem 56%, próximo dos 57% de Lula.
Outra opção especulada por bolsonaristas é o ex-presidente ungir algum dos quatro governadores aliados ( Tarcísio de Freitas, Ratinho Júnior, Ronaldo Caiado e Romeu Zema) para desempenhar o papel que foi de Haddad em 2018. É um cenário considerado complexo, pois envolveria aceitar renunciar ao mandato para passar quase seis meses no banco de reservas (considerando o prazo de desincompatibilização) antes de entrar em campo como presidenciável. No caso do governador paulista, o único dos quatro que está no primeiro mandato, a entrada numa chapa liderada inicialmente pelo seu ex-chefe, ainda significaria abrir mão de uma reeleição tida como certa no estado.
Diferentemente de Michelle e Eduardo Bolsondro, os quatro governadores testados na pesquisa da Quaest acumulam rejeição de no máximo 33% e apresentam um percentual alto de desconhecimento diante da população. Isso significa que há espaço para crescimento da intenção de voto nos próximos meses, se Bolsonaro decidir apoiar algum dos seus aliados logo na largada da corrida eleitoral.
De um jeito ou de outro, os números da Quaest deixam claro que enfrentar um candidato com sobrenome Bolsonaro no segundo turno da eleição pode ser o melhor cenário para Lula porque o Brasil assistiria novamente um duelo de rejeições, como visto na disputa de 2022.
BS20250605200751.1 – https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/06/05/analise-pesquisa-da-quaest-mostra-que-lula-precisa-torcer-para-bolsonaro-repetir-o-seu-roteiro-de-2018.ghtml
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